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Mano Medeiros aposta no contato das ruas e afasta a polarização nas eleições nacionais

Pré-candidato à reeleição diz, em visitou a Folha, que nos embates eleitorais priorizará Jaboatão dos Guararapes

Visita de Mano à Folha - Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (PL), visitou a Folha de Pernambuco, na tarde de ontem (2) e depois participou do Programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7. O gestor foi recebido pelo presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro; pelo diretor Executivo da Folha, Paulo Pugliesi; pela diretora Administrativa Mariana Costa; pela editora-chefe de jornalismo Leusa Santos, e pela gerente da Rádio Folha FM 96.7, Marise Rodrigues.

Também estiveram presentes a colunista Roberta Jungmann, a editora de política e economia do jornal, Carol Brito, o radialista Tarcísio Regueira (o Bocão) e o assessor especial da presidência do Grupo EQM, Joni Ramos.

"Homem simples, que fala com o povo, muito consciente das responsabilidades. Eu já tinha uma referência do prefeito, mas fiquei muito bem impressionado pela maneira firme, direta. Conhece a realidade da prefeitura", disse o presidente do Grupo EQM sobre o prefeito.

Nas ruas

Com um histórico e perfil de técnico, Mano adotou no mandato a estratégia de ir às ruas e ouvir as demandas da população. A iniciativa tornou o gestor mais conhecido no município e criou uma identificação maior do gestor com o povo.

“Foi quando eu me identifiquei. Quem achava que eu seria um prefeito administrador e gestor, eu fui para a rua. Eu vivo a rua todos os dias”, disse. Para aproximar ainda mais a população do governo, o prefeito defendeu a transferência do Complexo Administrativo da Prefeitura para o bairro da Muribeca, devido ao seu posicionamento central na cidade.

Bolsonaro

Quanto à presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na sua campanha, Mano disse que o pré-candidato a prefeito do Recife Gilson Machado (PL) está fazendo esse movimento de trazê-lo para o Recife, com a finalidade de apoiá-lo na capital pernambucana, mas para campanha em Jaboatão não tem nada confirmado, por enquanto. “Estamos aguardando esse movimento, porque está pesando mais o posicionamento de Gilson”, disse.

Polarização

Na corrida às urnas, o prefeito disse que não pretende apostar na polarização nacional, mas no debate sobre os desafios e soluções para a cidade. “Não estou aqui escondendo minhas origens. Sou do partido do presidente Jair Bolsonaro, mas não pretendo polarizar em nível nacional. Que a eleição seja municipal, seja discutido Jaboatão”, esclareceu.

Mudanças

O gestor ainda questionou a estratégia de adversários, como o ex-prefeito Elias Gomes (PT) de tentar nacionalizar a disputa. “Elias tenta nacionalizar com intuito de trazer a discussão nacional para o embate local. Será que é isso que a gente quer? A gente quer discutir Jaboatão ou (a política) em nível nacional? Eu não vou nessa linha de nacionalizar. Sou do partido do presidente Jair Bolsonaro, se ele vier, estaremos juntos, mas estamos aqui para discutir Jaboatão”, esclareceu.

Lula

O gestor ainda garantiu que mantém uma boa relação institucional com o Governo do Estado e Federal. O prefeito deixou claro que a solução de problemas do Jaboatão deve estar acima de quaisquer questões políticas. O gestor, inclusive, marcou presença, ontem, na cerimônia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de cumprimento do acordo-base dos "prédios-caixão", com a entrega do "cheque esperança".

Posicionamento

Quanto ao fato de a governadora Raquel Lyra (PSDB) não ter definido o candidato que vai apoiar em Jaboatão, Mano foi direto. “Entendo o posicionamento dela em função de que eu tenho lá adversários que também fazem parte da base dela, bom registrar. A pré-candidata Clarissa Tercio é do PP; eu, do PL; Elias, do PT. Ela está fazendo o movimento dela, dando sinais institucionais junto ao município”, destacou, acrescentando que a governadora tem tido uma boa relação institucional com Jaboatão.

Exonerações

O prefeito também comentou o afastamento de quadros ligados ao PL de cargos do Governo do Estado. Ele explicou que o caso da Ivaneide Dantas (secretária de Educação exonerada por Raquel) foi convite pessoal da governadora, apesar de Dantas ter sido titular da pasta de Educação no governo de Jaboatão. “Se faz logo uma análise que houve rompimento. Não houve”, garantiu.

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