Manoel Sátiro confirma pré-candidatura e abre diálogo para composições em Olinda em 2024

Entrevista com Manoel Sátiro, ex-vereador e ex-vice prefeito de Olinda. - Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

Em entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (16), Manoel Sátiro (PDT), ex-vice-prefeito e ex-vereador de Olinda, confirmou sua pré-candidatura à Prefeitura de Olinda este ano e mencionou a possibilidade de realizar composições partidárias, incluindo a ex-prefeita e atual ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PcdoB).

“Temos aí a minha pré-candidatura. Comenta-se da ex-prefeita Luciana Santos. Estou disposto a ser candidato, compondo uma chapa ou, a depender dos anseios da população e eu sinto hoje que tem respaldo, ser candidato ou pelo PDT ou outra sigla que queira ver Olinda melhor”, pontuou Manuel Sátiro – referindo-se à possibilidade de Luciana voltar a disputar o cargo.

Ao ser questionado sobre a pressa em definir sua pré-candidatura, Sátiro demonstrou uma postura tranquila. Ele destacou sua longa trajetória na política olindense, desde 1988, e enfatizou sua postura de diálogo e harmonia. O pré-candidato ressaltou que está aberto a conversas com diversos atores políticos, incluindo PCdoB e o PT, sem pressa para tomar decisões.

“Acho que não pode trazer rancor, trazer nada, fazer uma política de só reclamar e só xingar. Ameaça comigo não existe, então eu estou nessa, com harmonia, com PCdoB, com PT. Para mim são pessoas amigas, mas que eu estou aberto para conversar”, afirmou Sátiro.

No decorrer do ano, ele disse que pretende participar de reuniões e discutir estratégias para a campanha. Ao ser questionado sobre as diferenças ideológicas existentes entre as esquerdas em Olinda, Sátiro destacou a diversidade de projetos representados por partidos como PCdoB e PT. O pré-candidato ressaltou a falta de consenso quando o PDT teve divergências internas quanto ao apoio à candidatura de João Paulo, pelo PcdoB, em 2020.

“A ideia era eu ser candidato a vice-prefeito de João Paulo e depois o partido entendeu que devia ter candidato próprio como agora está entendendo. O meu nome está colocado e fiquei tranquilo. Apoiei João Paulo, mesmo no PDT. O PDT teve um respeito comigo, mesmo apoiando João Paulo que não era o candidato do partido”, afirmou Sátiro. Sobre as perspectivas para as eleições de 2024, Sátiro destacou que a fase inicial do ano é marcada por conversas e negociações.

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