Manuela D'Ávila não participa de plenária virtual do MST com Boulos e Marília Arraes

Com o intuito de engajar suas bases para as campanhas municipais neste segundo turno, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) convidou os candidatos a prefeituras de cidades estratégicas para sua plenária virtual, nesta quarta-feira (18). Foram convidados, os candidatos a prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL); do Recife, Marília Arraes (PT); de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), e de Porto Alegre, Manuela D'Ávila (PCdoB). A última, contudo, cancelou a agenda de última hora, segundo dirigentes do Movimento. Procurada pela reportagem poucas horas antes da plenária começar, a assessoria da candidata afirmou que ela não iria participar do evento.

Manuela D'Ávila integra o PCdoB, que está na chapa da Frente Popular de João Campos (PSB) em uma disputa acirrada pela Prefeitura do Recife contra Marília Arraes. A aliança é composta por peças chaves do comando nacional do PCdoB como a vice-governadora e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, e o deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB). Além disso, Manuela está buscando alianças para o segundo turno com partidos do campo progressista e o PSB é um deles. Nesta quarta-feira (18), por exemplo, ela garantiu o apoio do PDT da sua adversária no primeiro turno Juliana Brizola. Antes, a ex-prefeiturável de Porto Alegre Fernanda Melchionna, do PSOL, firmou aliança com a comunista.

"Manuela não conseguiu chegar, ela acabou tendo problemas. A ideia é criar um espaço para dialogar com todos que estão disputando no segundo turno. Manuela confirmou a participação e estava tudo certo, mas não conseguiu entrar. Ela mandou mensagem pela assessoria e mandou um abraço para todos", afirmou o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim.

Segundo Jaime, a plenária é realizada mensalmente com a militância. "Queríamos colocar nossa militância e expectativa à disposição deles em cada município e criar uma motivação para o segundo turno", afirmou.

O coordenador estadual do MST, Francisco Terto, avaliou que o encontro serviu para fazer um "debate sociológico" para o País reunindo a militância, intelectuais e os candidatos em um debate aberto. Ele ressaltou a necessidade de construir uma aliança para enfrentar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PT) e reforçar o campo político popular.

 

 

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