"Marília é nossa indicada", diz Carlos Veras sobre espaço do PT na Mesa Diretora da Câmara

Reprodução/Twitter

Após sofrer um revés do novo presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), na composição da Mesa Diretora da Casa Baixa, o PT estuda estratégias para garantir seu espaço no legislativo federal. O acordo incial era que a agremiação ficaria com o comando da primeira-secretaria, um dos espaços mais prestigiosos da Casa e responsável por um orçamento bilionário. Agora, a expectativa é que a sigla fique apenas com a 3ª ou 4ª secretaria.

Apesar da mudança no espaço ocupado, o nome da deputada Marília Arraes (PT), incialmente previsto para a primeira secretaria, segue como opção do partido para compor a Mesa Diretora, segundo o deputado federal Carlos Veras (PT-PE). A bancada petista esteve reunida nesta terça-feira (2) e deverá fazer uma nova reunião para debater o espaço da sigla na Casa.

"Marília é nossa indicada para, agora que estamos vendo, a segunda secretaria. Ela será a segunda secretária na mesa diretora. Nós estamos trabalhando aqui para tentar fechar até a votação de amanhã (quarta-feira, 3)", afirmou.

O parlamentar afirma que o sentimento na bancada petista é de revolta com a decisão de Arthur Lira. "O clima de muita revolta. O PT se sente extremamente golpeado. Há um processo legítimo, há uma secretaria importante. Temos um quadro importante do PT e veio uma posição autoritária do presidente e retirou uma posição estratégica do PT na mesa diretora", afirmou.

O deputado federal contestou a justificativa do presidente da Câmara para tomar a medida. Segundo ele, o fato do PT ter registrado com atraso a sua adesão ao bloco anula a votação para os cargos da Mesa Diretora. "A gente tem tudo comprovado, tudo documentado. Reconhecido pelo presidente da eleição. Reconhecido pelo colégio de líderes. Ou seja, é quando os líderes dos partidos se reunem para validar um processo eleitoral, foi validado pelo colégio de líderes, pelos partidos do bloco do Arthur Lira. Pelo conjunto dos partidos. A prova maior é que teve a eleição e que ele foi eleito. Então ele não pode emitir um ato desse extremamente anti-democrático", defendeu.

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