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Mendonça Filho diz que não dará apoio no 2º turno

Rafael Furtado/ Folha de Pernambuco

 Um dia depois do resultado primeiro turno das eleições municipais, o terceiro colocado no pleito majoritário do Recife, Mendonça Filho (DEM), declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que farão a disputa da segunda etapa do processo. Durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16), o ex-ministro da educação enfatizou o discurso de sua campanha, afirmando que João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) são representantes dos governos que estiveram à frente da cidade nos últimos 20 anos. Apoiado pela candidata à vice-prefeita, Priscila Krause (DEM), e o ex-senador Armando Monteiro (PTB), ele creditou não ter tido mais força por causa da dispersão da direita e às pesquisas do Instituto Ibope. 

 

Durante a reunião, o democrata deixou evidente que nenhum dos candidatos de esquerda terá seu apoio ou contribuição de voto. “Não vamos nem no PT nem no PSB. Nós vamos nos abster. Essa é uma decisão do eleitor. A regra eleitoral impõe que os dois mais votados passem para o segundo turno, então será um papel do eleitor. Eu me abstenho, não vou nem comparecer às urnas”, explicou Filho. 

 

Segundo Mendonça, o resultado das eleições indica que os recifenses estão insatisfeitos com a gestão atual à frente da prefeitura. “Houve de certo modo uma divisão do campo do centro para direita muito forte, eu sempre fui a favor de uma unidade, que não foi alcançada. Nossa candidatura alcançou 25% dos votos válidos, ¼ dos recifenses. A posição política dos recifenses mostra que há um rechaço total do que está posto aí. Mesmo as alternativas postas, PT e PSB, não podem se citar como uma ampla vontade da maioria, porque ambas estão abaixo dos 30%”, disse Mendonça. 

 

No seu discurso, o ex-ministro agradeceu os votos, comemorou os resultados do partido no País e também a presença da vice de chapa, Priscila Krause, que também criticou petistas e pessebistas. “O povo do Recife nos reconheceu como uma alternativa viável, comprometida e diferença daquela alternativa que colocou Recife como a capital da desigualdade do país. Faz 20 anos que nós combatemos e alertamos que esse era certamente resultado de políticas inadequadas para a cidade do Recife”, afirmou Krause.

 

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