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Ministério abre as portas para oficina promovida pela sociedade civil do Brasil e Moçambique

Com o objetivo de compartilhar boas práticas no campo da saúde pública e os direitos humanos, a Escola Livre de Redução de Danos, de Pernambuco, e a Rede Unidos de Moçambique realizaram oficina no prédio sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. “A ideia é que o Brasil possa elevar a aproximação institucional com o governo moçambicano, para maior cooperação e troca nas ações que se referem à política de drogas”, ressaltou Lívia Casseres. Ela é coordenadora-geral de Projetos Especiais sobre Drogas e Justiça Racial do governo federal. 

Para a gestora, há muitas conexões culturais e ancestrais entre Brasil e Moçambique, o que vai possibilitar avanços no conhecimento sobre práticas de redução de danos e no fortalecimento das políticas públicas de cuidado e atenção a pessoas que usam drogas em contexto de pobreza e vulnerabilidade.

“Este momento também marca o início de discussões que poderão inspirar a revisão do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas (Planad)”, ressaltou Lívia Casseres. 

Para  psicólogo Rafael West, um dos coordenadores da atividade realizada na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), já estão estabelecidas as condições para o aprimoramento das relações entre Brasil e Moçambique no que diz respeito às ações e pesquisas no campo da redução de danos, com ênfase nos direitos humanos. 

“Moçambique é o único país da África onde há uma unidade de conhecimento e pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz. Isso pode ser um diferencial para esse trabalho”, destaca.

West é um dos coordenadores da Escola Livre de Redução de Danos e representa a organização no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad). 

O ativista social Manuel Condula, com 30 anos dedicados ao trabalho em favor dos direitos humanos, foi um dos integrantes da comitiva moçambicana. Para ele, para além do idioma em comum, os dois países têm muito a compartilhar nesse campo. “Ter uma parceria direta com o Brasil, no âmbito da sociedade civil e também a nível de governo, é muito importante para nós”, afirmou Condula.

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