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Moro vai ao Senado defender Auxílio Brasil sem rombo fiscal

Divulgação

Nesta terça-feira(23/11), Sergio Moro estará no Senado Federal para apoiar o posicionamento do Podemos a favor dos programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil, mas sem comprometer a responsabilidade fiscal.

Ao lado de parlamentares do partido, Moro vai defender a aprovação da PEC 41/2021, do senador Oriovisto Guimarães, que define - por meio do cortes de despesas - recursos orçamentários para o financiamento do Auxílio Brasil(ex-Bolsa Família) sem furar o teto de gastos e sem dar calote nos servidores que têm créditos judiciais a receber.

Em conversas com economistas e investidores, Sergio Moro vem se manifestando de forma contrária ao texto da PEC dos Precatórios(PEC 23/2021), aprovada pela Câmara dos Deputados e que deve ser votada no Senado Federal nos próximos dias. Para ele a proposta, também chamada de PEC da recessão, vai fazer com que o País perca ainda mais credibilidade fiscal e investimentos, gerando um cenário de prejuízos aos cidadãos, com inflação e juros mais altos e aumento do desemprego.

 

"Se o objetivo da PEC fosse apenas viabilizar o pagamento de programas de transferência de renda, seria possível fazê-lo com melhor alocação de recursos orçamentários ou corte de despesas e, de nenhuma forma, se justificaria agregar novos gastos com a ampliação do fundo eleitoral para R$ 5 bilhões e a garantia de mais R$ 16 bilhões para as obscuras emendas parlamentares do relator", disse Moro, em artigo publicado pela Revista Crusoé na última semana.

O economista Affonso Celso Pastore, que integra a equipe de Moro, também é categórico ao afirmar que a PEC dos Precatórios "é o último prego no caixão da responsabilidade fiscal".

Os nove senadores do Podemos fecharam questão contra a PEC dos Precatórios e a favor da proposta do senador Oriovisto.

 

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