“Nós não fazemos uma oposição inconsequente ou irresponsável”, defende João Paulo

Entrevista revela estratégias políticas e alianças em meio a mudanças no cenário local

Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

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Em uma conversa ao programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7 nesta segunda-feira (16), o deputado estadual João Paulo (PT) expressou que o cenário é de apoio quase incondicional ao atual prefeito da capital pernambucana, João Campos (PSB).

“O que mudou na verdade, foi o crescimento de um setor do partido, mas ele se fortaleceu muito na medida de um apoio incondicional a reeleição de João Campos, independente da vice ou não”, afirmou João Paulo.

João Paulo abordou também a interação entre o governo federal e as administrações estaduais, com ênfase na dinâmica entre o PT e a Governadora Raquel Lira. Ao discutir a estratégia da Governadora Raquel Lira para sua reeleição em 2026, João Paulo indicou a complexidade do cenário político, destacando o desafio para o PT em fortalecer sua posição e a possível mudança na estratégia para a Prefeitura do Recife em 2024.

“Nós não fazemos uma oposição inconsequente ou irresponsável. O que nós votamos na casa foram os interesses de Pernambuco e não interesse da Governadora. Nós votamos com os projetos que nós entendemos que é importante para Pernambuco, mas principalmente para o povo mais pobre”, pontuou o deputado.

O parlamentar discutiu a importância de demarcar claramente os recursos provenientes do governo federal, uma estratégia adotada para capitalizar investimentos no estado. Uma questão crucial discutida foi a liberação de emendas parlamentares, com um aumento substancial de recursos.

É importante que principalmente, nós, deputados estaduais, federais e senadores possam também, em tese vamos chamar o termo de capitalização, capitalizar os investimentos do governo federal aqui”, afirmou o parlamentar.

No meio de uma atmosfera política dinâmica, a entrevista revelou as estratégias e alianças em jogo entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e a Governadora Raquel Lira, destacando as complexidades das relações políticas em Pernambuco. O debate em torno desse tema demonstrou a profundidade das relações entre a Assembleia Legislativa e o governo estadual, com esforços contínuos para encontrar um entendimento mútuo.

“A Assembleia Legislativa é um poder, então tem que se relacionar como um poder com o governo do estado. Então é uma relação diferente de outros setores da sociedade. Eu espero que possa chegar a um bom entendimento nessa negociação, até porque as emendas parlamentares dão um retorno também pro governo”, classificou João Paulo.

Enquanto isso, o relacionamento entre o PT e a Governadora foi descrito como estratégico, com uma ênfase nas ações em benefício de Pernambuco, mantendo uma posição crítica construtiva em relação ao governo. O cenário político em constante evolução parece estar moldando o curso das alianças e estratégias políticas no estado.

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