"Nós vamos estar sempre na trincheira", diz presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro

Em discurso, Eduardo de Queiroz Monteiro relembra história do veículo, seus valores e tradições.

“O jornalismo da Folha é impressionante: nos momentos mais duros e difíceis o jornal se reinventa”, diz fundador do jornal - Paullo Allmeida

O fundador da Folha de Pernambuco e presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, fez um discurso de quase 15 minutos, durante a homenagem que o jornal recebeu na Alepe, no qual relembrou a história do veículo, as pessoas que o ajudaram a construir a empresa e a defesa em manter a versão impressa nesses tempos digitais.

LEGADO E TRADIÇÃO

Já no começo da sua fala, ao resgatar os elogios feitos ao pai dele, o empresário Armando Monteiro Filho (1925-2018), pelo deputado Waldemar Borges, o presidente da Folha já demonstrou forte emoção. “Tudo na nossa vida tem a inspiração dele. Ele é o farol luminoso da vida da gente. Na vida empresarial, na vida familiar. Uma figura humana extraordinária. Aquela forma foi embora em janeiro de 2018. Essas gerações seguinte estão muitos distantes,  completamente distantes, anos-luz, daquela figura extraordinária que era doutor Armandinho, Armando Monteiro Filho”, afirmou.

O empresário, sem esquecer de registrar a relevância dos outros dois concorrentes da Folha no estado, o Diario de Pernambuco e o Jornal do Commercio, aos quais chamou de “jornais centenários e extraordinários”, falou da ousadia da Folha ao entrar no mercado.

“A gente ter a pretensão de disputar esse mercado e estar aqui, contando essa história 25 anos depois, é uma gesto de afirmação, não uma afirmação individual de um presidente, de um empresário, uma ação específica, mas sobretudo o reconhecimento a uma equipe de trabalho que é nosso maior ativo”, disse.

RECONHECIMENTO

Além de ressaltar a importância de diretores do jornal, como Paulo Pugliesi (Executivo) e Mariana Costa (Administrativa), o presidente destacou o nome do diretor Operacional José Américo Góis, a quem chamou de “maior patrimônio vivo desse jornal”.

“Você talvez seja, sem nenhum favor, a figura mais importante da Folha de Pernambuco. Ninguém viveu mais a Folha em todas as suas dimensões do que você”, ressaltou, referindo-se a Américo. Também externou que das empresas do Grupo EQM, todas comandadas por ele, estar à frente da Folha supera o trabalho nas outras.

“Tenho que dizer que essa é a condução de direção que mais me emociona, que mais me realiza. Ter feito esse órgão impresso de comunicação com muitas mãos, muitos braços e braços que já não estão entre nós”, lembrou.

LUTA E REALIZAÇÃO

Para Eduardo de Queiroz Monteiro, comandar a Folha é uma luta cotidiana, difícil, sobretudo do ponto de vista empresarial.

“Mas o jornalismo da Folha é impressionante: nos momentos mais duros e difíceis o jornal se reinventa, se afirma, e nós estamos, graças à afirmação do jornalismo de Pernambuco, e especialmente do jornalismo da Folha, contando essa história”, acrescentou.

O empresário fez questão de demonstrar sua preocupação com os rumos do Estado, salientando que continuará “naquela trincheira defendendo as melhores causas” e que “Pernambuco, a terra dos altos coqueiros, precisa ter sempre um olhar generoso para essa terra”.

DESAFIO E HISTÓRIA

“É uma terra que exige muito dos seus governantes. O governante tem que ter um olhar largo, tem que olhar a vida política sem ressentimentos, tem que olhar para frente e não pelo retrovisor, tem que valorizar nossas causas, tem que entender que nós somos um estado grande e desafiador, um Estado que carrega muita história, um estado irredento que perdeu grande parte do seu território por esse irredentismo na Revolução Pernambucana”.

Para ele, quem governa Pernambuco e quem senta naquela cadeira tem que ter essa dimensão, do que significa a carga histórica deste Estado. “Faço votos que a liderança política, que a governadora de Pernambuco, faça um grande governo, desejo. É importante, inclusive, para os meus sete netos, que Pernambuco continue a avançar. E nós vamos estar sempre lá na trincheira. Sempre na trincheira, podemos nos curvar para agradecer, jamais para se diminuir em relação a qualquer estrutura de poder”, concluiu.

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