Novo procurador-geral do Ministério Público de Contas de PE visita a Folha de Pernambuco

Ricardo Alexandre visitou a Folha de Pernambuco, nesta sexta-feira (12)

Visita aconteceu nesta sexta-feira (12) - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O novo procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco (MPC-PE), Ricardo Alexandre de Almeida, assume o posto na próxima terça-feira (16), às 10h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), centro do Recife.

Junto ao chefe de gabinete, Paulo Falcão, Almeida visitou as instalações da Folha de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (12), e conheceu as dependências do jornal, como a redação integrada, os estúdios da Rádio Folha 96,7 FM e o parque gráfico do jornal.

Eles foram recebidos pelo diretor operacional, José Américo; pela editora-chefe do jornal, Leusa Santos; pela gerente de mercado, Tânia Campos; e pela gerente administrativa, Ivone Palácio.

Para pôr em prática os projetos de gestão, ele terá um biênio (2024-2025) onde vai precisar simplificar, por exemplo, uma linguagem que ele chama de 'jurisdiquês' para que a população tenha o poder da informação e compreenda os conceitos dos termos usados pelo órgão fiscalizador.

Ricardo foi aclamado e nomeado pela governadora do Estado, Raquel Lyra, em novembro último. Ele ficará no posto do procurador Gustavo Massa, que assumiu o comando da casa, de 2022 a 2023.

TV MPC
Entre as novidades que o procurador-geral vai implementar no órgão está a TV MPC, que será um meio de comunicação que vai divulgar as ações do órgão fiscalizador. Ele prometeu que acompanhará de perto o desenvolvimento do projeto.

"Eu mesmo vou fazer vídeos para explicar para a sociedade o que foi decidido [pelo MPC]. Também poderá servir de fonte jornalística. É comum que as pessoas tenham dificuldade de interpetar o que foi decidido. Então, quando sair a decisão, eu vou explicar o significado de cada ponto. Eu sou professor e sei exatamente a dificuldade das pessoas que estão iniciando [a vida jurídica]. A gente vai mergulhar fundo nessa ideia", destacou.

O novo procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco (MPC-PE), Ricardo Alexandre de AlmeidaO novo procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco (MPC-PE), Ricardo Alexandre de Almeida | Foto:Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Segundo o procurador, o primeiro programa da TV MPC vai ao ar no dia 24 de janeiro e abordará a sessão do pleno, como uma espécie de "tradutor", além de prestar contas sobre despesas que circulam dentro do Estado. Para ele, o novo canal, que estará disponível no YouTube, é parte de uma regra nacional que ordena aos órgãos fiscalizadores do País o uso de linguagem simples em todas as peças técnicas como relatórios de auditoria, pareceres, atos administrativos e decisões.

A nova gestão também está aberta às críticas construtivas e estará atenta aos comentários da população. Almeida acredita que essas sugestões "orientam" as pessoas que oferecem o serviço público.

"Eu sempre digo à minha equipe que, mesmo sendo eu o chefe, eles não tenham pudor de dizer quando eu cometo algum erro. O que eu mais gosto é de ser convencido quando estou errado, porque eu não tenho compromisso com o erro. Se eu estou errado, como vou manter isso?", questiona.

Expectativa
Outra meta de Ricardo é modificar a forma de atuação do MPC-PE, treinando os procuradores, na Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), para conseguir atuar nas políticas públicas.

"Todos os procuradores têm formação em Direito. Então, quem tem essa formação tem o costume de dizer o que é legal ou não. É algo que sabemos fazer muito bem. Mas nós precisamos nos reinventar, porque os tempos são outros. Por exemplo, eu não vou dar um parecer sobre políticas públicas se eu tenho um gestor que conhece muito e eu sendo formado em Direito. Isso é uma assimetria. Claro que não vamos, jamais, abandonar a legalidade. Mas acredito que a política pública também é importante", explicou.

Inteligência artificial
O recurso deve ser usado na nova gestão para auxiliar os procuradores em processos repetitivos. Almeida assevera que esses trabalhadores precisam pensar mais em outros tipos de soluções para o Estado.

"Nós somos pagos para pensar no Estado e em como ele deve funcionar. Não precisamos reinventar a roda. Eu quero que a inteligência artificial faça parte que é repetitiva para que a gente possa gastar energia pensando em novidades", complementou.

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