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Patrícia Cunha defende reestruturar SDS e olhar transversal no combate à violência contra mulher

Programa Juntos pela Segurança será adaptado com novas metodologias e metas para a gestão estadual

Patrícia Cunha é empossada pela governadora Raquel Lyra - Alexandre Aroeira

A nova secretária de Defesa Social, Patrícia Cunha, afirmou que a governadora Raquel Lyra (PSDB) defendeu uma "grande reestruturação" na área de segurança pública do Estado. Ao assumir o Governo do Estado, a chefe do Executivo leva o programa Juntos pela Segurança para a administração estadual. A experiência foi adotada em seus dois mandatos como prefeita de Caruaru.

Segundo Patrícia, o modelo terá novas metas e metodologia para a gestão da segurança pública. O modelo ainda está sendo estudado, segundo ela, para ser adaptado para o Estado inteiro. A nova estrutura também deve contemplar a recriação de um departamento de combate à corrupção.  

"Na verdade, é um desejo da governadora fazer toda uma reestrutura, como ela bem, fala uma transformação da segurança pública. Então, nossa ideia é fazer essa tranformação buscando sempre a eficiência", disse.

A questão da seguranção será tratada de forma transversal com uma articulação envolvendo as demais pastas da gestão, como a Secretaria da Mulher, Justiça e todas as demais. "A segurança pública atua e deveria atuar sempre de forma transversal. Todas as secretarias e vieses interessam a segurança pública", afirmou. Em especial, ela afirmou que essa visão transversal estará presente no combate à violencia contra a mulher. "A violência contra mulher é e deve ser sempre uma das atuações de segurança pública, mas não somente de segurança pública. A gente vai atuar conjuntamente com outras secretarias, em especial, a Secretaria da Mulher", defendeu.

Primeira mulher a ocupar a pasta, Patrícia Cunha fez questão de dizer que não importa o gênero do titular da pasta, mas a sua "capacidade e vontade de promover mudanças". "A questão da segurança pública está na minha vida desde sempre. Eu tenho experiência na Polícia Federal e tive a oprtunidade de atuar na esfera da segurança pública do Estado como corregedora e acho que a gente não deve se ater muito a essa questao de gênero. A gente deve, realmente,se ater a capacidade e vontade de promover mudaças", disse.

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