Paulo Câmara confirma que BNB poderá financiar ramal de Suape da Transnordestina
Durante evento na Fiepe, ele também conversou sobre ampliação do crédito e taxa de juros
Durante o café da manhã promovido pelo Centro das Indústrias de Pernambuco (Ciepe), o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, informou que a instituição poderá financiar a construção do ramal Salgueiro-Suape da Ferrovia Transnordestina. “A partir do momento em que algum investidor privado, no caso a Bemisa, iniciar o processo de construção do trecho de Pernambuco, é evidente que o Banco do Nordeste vai ajudar nisso”.
Leia Também
• “Se o Estado estivesse quebrado, nunca teria acesso a R$ 3 bilhões de crédito", diz Paulo Câmara
• Presidente do BNB, Paulo Câmara visita a Folha de Pernambuco
• Folha de Pernambuco recebe a visita do presidente do BNB, Paulo Câmara
A Bemisa é o investidor privado que tem o objetivo de viabilizar a ferrovia para escoar a sua produção de minério de ferro vinda do Piauí, Ainda segundo Paulo, o BNB já financiou o trecho do Ceará.
“A gente sabe da importância da Transnordestina para Pernambuco, Ceará e Piauí e queremos participar do empreendimento nestes três estados porque sabemos da importância dele para o desenvolvimento da região”.
Planejamento regional
O evento também proporcionou aos empresários a oportunidade de fazer sugestões ao presidente do banco. Foi o caso do presidente do Sindicato das Empresas do Setor Sucroenergético, Renato Cunha, que ressaltou a necessidade da retomada do planejamento regional e destacou, para tanto, a importância da atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Noreste (Sudene) e do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao BNB.
Setores mais integrados
Segundo Renato Cunha, é estratégico que os setores econômicos estejam mais integrados ao Etene para tratar de questões práticas e objetivas como inovação industrial e à reindustrialização.
“É fundamental para Pernambuco sair na frente”. Paulo Câmara informou que defende uma maior presença do escritório nas regiões. “Deve ser um centro de pensar o Nordeste e que vai se juntar às outras instituições”, concluiu.
