“Pauta do desenvolvimento local ainda é secundária nas campanhas”, afirma Priscila Lapa

Propostas do Sebrae para empreendedorismo não tiveram grande adesão dos candidatos em Pernambuco

Gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Priscila Lapa concedeu enbtrevista à Rádio Folha FM 96,7 - Clarice Melo/Folha de Pernambuco

A gerente de Políticas Públicas do Sebrae Pernambuco, Priscila Lapa, afirmou que a agenda desenvolvida pelo Sebrae para orientar candidatos a propor e instituir políticas de desenvolvimento do empreendedorismo não teve a adesão esperada. Ela afirmou que a pauta ainda é posta em segundo plano. 

““A gente tentou não só fazer a distribuição do material para os partidos, mas também fez um chamamento nas nossas unidades regionais para aqueles que se interessassem por essa pauta pudessem ir até o Sebrae, conversar e entender. A gente acha que a pauta do desenvolvimento local ainda é secundária nos debates das campanhas eleitorais. O tema deveria ser a base das outras políticas públicas”, afirmou a gerente.

Priscila também ressaltou que a discussão só fica em alta em momentos de dificuldade no cenário do empreendedorismo e que os gestores ainda têm a cultura de acreditar que um grande desenvolvimento econômico só acontece a partir da chegada de uma indústria nas cidades.

“Muitas vezes o gestor municipal e até o legislador não entende qual é o papel dele nesse desenvolvimento. A gente tem um modelo predominantemente voltado para grandes investimentos, o sonho de todo prefeito é atrair uma grande indústria, que possa se instalar no município, gerar 100, 150, 200 empregos e dar uma cara de que está se desenvolvendo”, pontuou.

Em entrevista à Rádio Folha FM  96,7 Lapa enfatizou que o documento elaborado pelo Sebrae visa auxiliar o gestor e os legisladores a desenvolverem ações que possam melhorar o ambiente de negócios das cidades e possibilitar um avanço das cadeias produtivas locais.

“Um exemplo simples, que está no guia, é como você tira a camada que impede que mais empresas se instalem no município. Hoje a gente tem legislações nacionais, estaduais e que podem ser regulamentadas nos municípios, dizendo por exemplo que você tire o alvará, uma série de medidas que impedem empresas de irem para a formalidade, quando você classifica as atividades de acordo com o risco que elas têm”, explicou.

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