PDT aguarda montagem do palanque estadual para definir permanência na Frente Popular
Enquanto o PSB não oficializa o nome do candidato que deve concorrer ao cargo de governador do Estado de Pernambuco, os demais aliados movimentam suas peças sem fazer jogadas definitivas. Para o PDT, a definição do candidato pode vir acompanhada da notícia de que o partido vai se federar com o PT, o que implicaria no desembarque dos pedetistas do arco de alianças da Frente Popular.
Em reserva, um pedetista confirmou que dirigentes da legenda em Pernambuco tem mantido a estratégia de dialogar tanto com os socialistas quanto com o candidato Miguel Coelho, filiado ao DEM, e prestes a integrar a União Brasil (partido em fase de construção). A leitura feita pelos pedetistas é que é necessário manter diálogo constante com os interlocutores da oposição, já que o PSB pode optar pelo projeto com o PT e fortalecer a candidatura presidencial de Lula.
Apesar das dificuldades para se estabelecer um palanque local para a candidatura presidencial de Ciro Gomes, os pedetistas continuam a tentar viabilizar apoios. O presidente do PDT-PE, deputado federal Wolney Queiroz, diz que entende o movimento dos partidos em tentar viabilizar seus palanques.
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“Mas nós temos aí um prazo que é abril para que a gente possa definir como é que vai ficar essa coisa do PSB, como é que vai ficar o apoio do PSB, a quem o PSB vai se vincular nacionalmente para que a gente possa, avaliar os reflexos em Pernambuco. Então primeiro vamos aguardar os sinais nacionais, enquanto isso a gente vai conversando”, concluiu Wolney Queiroz.