PDT apresenta articulação ousada e espera contar com Raquel Lyra e João Campos de uma só vez

Dirigente afirmou que indicação para secretariado de Raquel não significa apoio da tucana a José Queiroz em Caruaru

Governadora de Perambuco, Raquel Lyra (PSDB) posa ao lado do prefeito da cidade do Recife, João Campos (PSB) - Hesíodo Góes/Govero de Perambuco

A nova aliança política formada entre o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), gerou, por tabela, especulações a respeito da atual ligação do grupo com o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Um possível rompimento com o gestor a partir da entrada da tucana, por sua vez, foi afastado pelo próprio presidente da sigla em Pernambuco e ex-deputado federal, Wolney Queiroz.

“Não ficou condicionado que vamos romper com João Campos. Estamos na Prefeitura do Recife, temos uma Secretaria, temos a vice-prefeita Isabella de Roldão e não ficou condicionado que nós deixaríamos a Prefeitura do Recife, não”, garante, em entrevista concedida à Rádio Cultura FM.

A inserção da sigla na base política da gestão estadual, que aconteceu com o recente anúncio do administrador de empresas Ismênio Bezerra à Secretaria de Criança e Juventude de Pernambuco, foi detalhada por Queiroz.

“O PDT foi procurado umas oito vezes pela governadora, que disse que queria prestigiar o partido e fazê-lo crescer aqui no estado. Decidimos pelo nome de Bezerra e resolvemos fazer essa aposta e dar um voto de confiança para Raquel, em sua base política”, diz.

Sem apoio em Caruaru
Questionado se a aproximação com a tucana estaria condicionada ao apoio dela ao seu pai, José Queiroz, que atualmente é pré-candidato a prefeito na cidade de Caruaru, no Agreste, Wolney Queiroz foi enfático.

“Não, não está. Ela não se comprometeu, disse que era um assunto que analisaria”, afirma.

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