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Pedro Campos diz que vai continuar fazendo a defesa do legado do PSB

Deputado federal foi o entrevistado desta quarta-feira (25) da Rádio Folha FM

Deputado federal Pedro Campos - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O deputado federal eleito Pedro Campos (PSB) é o convidado desta quarta-feira (25) do programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7. Na entrevista ao âncora do programa, Jota Batista, e a subeditora de política da Folha de PernambucoCarol Brito, Campos fala, entre outras coisas, das expectativas e das pautas que defende no seu mandato.

Expectativa
Está cada dia mais próximo (o mandato). A gente fez questão de se preparar para este momento, tanto na caminhada durante a campanha como nesse período após a campanha para que a gente chegue lá a pleno vapor, trabalhando para o povo de Pernambuco. para o Congresso Nacional. Esse é o nosso desafio: fazer o Congresso falar a língua do povo. Com a ajuda do presidente Lula a gente vai ter uma facilidade maior no alinhamento de pautas do congresso com as da população.  A partir do momento da posse, sou representante não só do povo pernambucano, mas do povo brasileiro. Tenho certeza que estaremos à altura dessa missão.  

Eleição na Câmara
Arthur (Lira) tem convocado todas as bancadas dos estados. Da bancada de Pernambuco, acredito que vinte dos 25 deputados estiveram presentes, alguns não puderam ir, mas estavam lá para discutir com Arthur a questão do que está sendo feito como está discutindo a candidatura do próprio Arthur, que hoje é praticamente uma candidatura única à presidência da casa e que se fortaleceu após os eventos do dia 8 de janeiro. Ele tomou uma postura afirmativa e fez questão de falar sobre isso em relação à defesa da democracia. Em relação à Mesa, vai depender da formação dos blocos. Os partidos estão dialogando a formação de blocos, e a tendência é que a partir dessa formação dos blocos e da definição dos partidos que vão ter o pedido de cada uma das posições da mesa que sejam respeitadas as indicações dos partidos.

Interesse em comissão
A gente busca uma colocação na Comissão de Educação e também na de Constitiução e Justiça. Algumas como titular, outra como suplente e, obviamente, depende da articulação da bancada.  

Ataques golpistas
Acredito que todas as pessoas, parlamentares ou não, que participaram, influenciaram, financiaram aqueles atos devem ser devidamente investigadas, julgadas e punidas, de acordo com os atos que elas cometeram, com a gravidade e a medida que elas cometeram naquele processo. Também cheguei a dar uma sugestão aos deputados que não acreditam na validade do diploma de Lula, que não acreditam na eleição de Lula, nas urnas que elegeram Lula, do TSE, que validou a eleição de Lula, que se eles não acreditam, eles podiam não acreditar na eleição deles e começar a rasgando seus diplomas. Por enquanto, nenhum deputado tomou essa iniciativa.

Legado
O legado que a gente representa é algo muito importante dentro da nossa formação política: os exemplos de Miguel Arraes, de Eduardo Campos, a valorização da luta e da organização  da luta do povo, da defesa daqueles que por muitas vezes são excluídos e marginalizados dentro da sociedade. Isso vai ser guia e sempre foi na forma como a gente atuou dentro da política. Obviamente que cada um também traz também a sua bagagem, as suas vivências.

Congresso conservador
Eu entendo que é um parlamento que se elegeu muito em cima da polarização, mas que existe ali uma prevalência de um centro do que de propriamente uma corrente ideológica vinculada a Bolsonaro ou algo do tipo. E que vai precisar existir o diálogo com todo mundo. O movimento do dia 8 foi revelador, porque parte dos parlamentares que apoiam Bolsonaro viram que se passou do limite. Os parlamentares que fizeram esse reconhecimento vão estar à disposição para fazer a discussão democrática. Vão divergir do governo na maioria das vezes, mas se mostraram também como defensores da democracia e que entendem que é importante existir esses espaços de diálogo.  

Auxilio moradia por Lira
Eu não acredito que foi uma medida para garantir a eleição dele (Arthur Lira), até porque ele é candidato basicamente único dentro da eleição. 

Raquel Lyra
Acredito que a gente tem que ter uma postura de calma e observação dos pontos. É um governo que está começando agora e que está tendo humildade e discernimento para fazer os ajustes necessários onde é necessário fazer esses ajustes. Essa humildade, por exemplo, existiu para rever a demissão dos diretores, porque não tinha como conduzir as matrículas das escolas com todas as equipes gestoras exoneradas. Isso foi revisto. E algumas outras revisões de ações que foram tomadas que mostram que é um governo que está começando agora  e que está tendo esse discernimento e humildade de reconhecer quando precisa fazer os ajustes necessários, inclusive do próprio governo.

Críticas ao legado do PSB
A preocupação que a gente tem em relação ao governo é que governe. Isso que precisa ser feito para que as ações, as políticas públicas sejam estabelecidas e é sob essa ótica que a gente vai estar pautando nossa relação junto com o governo. São as críticas que sempre foram feitas. A gente já fez as defesas que precisam ser feitas e vai continuar fazendo as defesas do legado de transformação que foi feito pelo PSB de Pernambuco sob a liderança de Eduardo Câmara, de Paulo Câmara.   

Eleição de 2024
Essa ansiedade é muito mais da imprensa e da classe política do que da população.

 

 

 

 

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