"Pernambuco vive seu momento mais desafiador", diz Raquel Lyra em sabatina da Rádio Folha FM 96,7; assista

Candidata à governadora foi a convidada desta quarta-feira da série de sabatinas

Raquel Lyra na sabatina da Rádio Folha FM 96,7 - Ed Machado/Folha de Pernambuco

A candidata ao Governo de Pernambuco pelo PSDB, Raquel Lyra, foi a convidada da manhã desta quarta-feira (17) para a sabatina da Rádio Folha FM 96,7. A ex-prefeita de Caruaru é a segunda a participar da série de sabatinas, que começou nessa terça-feira (16) e teve a ordem dos candidatos previamente definida por sorteio. Confira abaixo o que a candidata disse sobre determinados assuntos e assista à integra da sabatina:

Sobre ser governadora

"Eu não acordei uma dia com vontade de ser governadora. Me preparei para esse momento"  disse Raquel antes de fazer uma descrição da vida profissional dela como delegada, procuradora e secretária de governo. 

Creches

A candidata disse que o maior desafio do governador hoje é combater a desigualdade e que tem visto de perto a situação que o povo está vivendo. "Muitas vezes as pessoas tentam acordar mais tarde para ser pula uma refeição. "Se a pobreza em Pernambuco tem uma cara, essa cara é a de uma mulher negra, de periferia, de engenho, de zona rural. E quando a gente fala de políticas públicas voltadas à mulher, estamos falando de um estado que tem 54% de população feminina, grande parte sobrevivendo na linha ou abaixo da linha da pobreza, com renda per capta de 200 reais por mês. A gente precisa apontar para o futuro e cuidar do presente urgente", lembrou Raquel.  Segundo a candidata, a proposta é construir 60 mil vagas de creches em Pernambuco para garantir dignidade a essas mulheres. 

"A gente garante a vaga de creche e garante que a criança vai sair sabendo ler e escrever. Vamos fazer um grande programa de garantir a alfabetizão no tempo certo. Se a gente nao conseguir garantir isso, vamos perder esses jovens". Segundo ela, o investimento com as creches será de 750 milhoes de reais. 

Estradas

Depois de explicar o que fez em Caruaru na área de pavimentação de estradas, Raquel disse que tentou "remendar" a Avenida Brasil, em Caruaru, feita, segundo ela, a toque de caixa na gestão anterior e que custou R$ 3 milhões. "Tentei resgatar e consertar aquela obra, mas não foi possível ser feita", lembrou. O entrave para ela, quando se fala em pavimentação, é o saneamento básico, de responsabilidade da Compesa. "Eu não fiz uma rua sem fazer também o saneamento básico, e isso acaba custando o triplo do preço. Houve prefeito anterior que passava o calçamento por cima e não se importava com obra de drenagem ou de saneamento", justificou. A candidata criticou ainda as obras inacabadas da gestão de Paulo Câmara. "O governo de Pernambuco não é um governo para fazer caixa", reclamou.

Saúde

"A saúde pública em Pernambuco é caótica. Noventa por cento da população está usando o sistema de saúde, que não funciona de maneira adequada", lembrou Raquel.  Na pratica saúde publica funcionando com a rede funcionando, com resoluçao e regulação. A gente tem um engarrafamento de pessoas na RMR. Ela também defendeu a descentralização do atendimento e garantir conveniamento. 

Segurança pública

Raquel disse que assumiu a prefeitura de Caruaru com um indicador de guerra civil alto. Depois que ela assumiu, a cidade passou a ser referência no Brasil. Segundo ela, isso foi conseguido já nos primeiros dias de governo. Dentre as ações, ela cita a iluminação pública que foi melhorada e a transformação de lugares de criminalidade. Enquanto em Pernambuco os indices de violência cresceram, como no Cabo de Santo Agostinho, em Caruaru caiu 30%. "O governador Paulo Câmara é ausente dos problemas do estado", afirmou.

Metrô e BRT 

"O transporte metropolitano precisa ser revisto. Duzentas mil pessoas usam o metrô por dia. Está sucateado, quebra todo dia e não tem projeto de expansão", afirmou. Raquel prometeu, se eleita, tratar isso com o presidente da República quando assumir. Para Raquel, o BRT é uma excelente ideia, mas mal executada e precisa se revisto. >

Vinda de Simone Tebet

"Simone tem um dever muito grande a cumprir: ajudar no debate de como o Brasil pode melhorar. Simone e o MDB passaram por um tempo de maturação de como seria feita a aliança. Simone vai vir visitar e a gente tem uma pessoas decente para apresnetar. São duas mulheres disputando lá e duas mulheres disputando cá. Receberei ela de braços abertos". Quanto a polarização Lula X Bolsonaro, ela disse que é preciso discutir os problemas de Pernambuco.>

Apoio de Rodrigo

Raquel garantiu que não há atrito entre ela e Rodrigo Pinheiro, prefeito de Caruaru, que havia sido vice dela, como vem se especulando. "Em Caruaru, a gente fez um trabalho com 80% de aprovação",

Apoio  

"É claro que num eventual segundo turno, e nós estaremos lá, vamos receber o apoio de todos que querem uma mudança de verdade em Pernambuco. Buscamos o apoio de todos aqueles que fazem oposição ao governo Paulo Câmara", disse ela sobre um possível apoio de Miguel Coelho a ela no segundo turno. 

Considerações

Nas considerações finais, Raquel Lyra disse que Pernambuco vive seu momento mais desafiador: perdeu posição nos últimos anos, a RMR mais pobre e miseráveldo Brasil e campeão de desemprego e pior estado para empreender. "Ontem, começou o tempo de apresentar quem sou, de apresentar o que fiz em Caruaru, a nossa trajetória política e nossos compromissos com Pernambuco. Apresento-me ao lado de Priscila Krause e Guilherme Coelho. E a gente monta um time que consegue dialogar e unir Pernambuco inteiro. Daqui para frente, é pedir o apoio e a confiança daqueles que acreditam que podemos mudar Pernambuco" finalizou.

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