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Pesquisa Folha/IPESPE Olinda: a uma semana das eleições, cenário ainda está indefinido

Segunda rodada da pesquisa mostra que a eleição só deverá ser definida no 2º turno do pleito

Pesquisa Folha/IPESPE/Olinda - Arthur Mota; Júnior Soares; Clarice Melo/Folha de Pernambuco

A segunda rodada de pesquisa sobre a disputa eleitoral pela Prefeitura de Olinda realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) em parceria com a Folha de Pernambuco e divulgada nesta segunda-feira (30), mostra um cenário acirrado com os candidatos disputando voto a voto um lugar no possível segundo turno. 

A primeira rodada foi realizada entre os dias 5 e 7 de setembro. Assim, a candidata Mirela (PSD) tem 25% das intenções de voto, ante 23% da primeira. Izabel Urquiza (PL) e Vinicius Castello (PT) tiveram um empate numérico: ambos com 18%. Na pesquisa anterior, Izabel tinha 15%; e Vinicius, 14%. Antônio Campos (PRTB) manteve os mesmos 12%; Márcio Botelho (PP) saiu de 3% para 4% nesta última, e Clécio Basílio caiu de 2% na primeira para zero.

O total de pesquisados que votariam branco, nulo ou em nenhum dos candidatos foi de 14% desta vez, contra os 17% anteriores.  Já os que não sabem ou não responderam somam 9% (na anterior foram 14%). A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,45%.

Na estratificação da pesquisa, Mirella tem mais votos do público feminino (25% dos entrevistados). A maior parte dos seus eleitores tem 60 anos ou mais (30%); possuem até ensino fundamental (27%) e  ganham de dois a cinco salários mínimos (29%). 

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Perfil
Já no caso de Izabel, os seus maiores eleitores são do sexo masculino (20%); têm de 25 anos a 44 anos e de 45 anos a 59 anos, ambos com 19%; ensino médio e superior, também empatando com 20%; ganham de dois a cinco salários mínimos e mais cinco salários mínimos (20%).
Vinicius tem os mesmos percentuais de eleitores mulheres e homens (18%). Além disso, o seu eleitorado está, em maioria, na faixa etária de 16 a 24 anos (21%); têm ensino médio e superior (20%) e recebem mais de cinco salários mínimos (23%). Já no caso de Campos, aqueles que mais intencionam votar nele têm entre 16 e 24 anos (15%), ensino superior (15%) e recebem mais de 5 salários (15%).

Na pesquisa espontânea – quando não são apresentados os nomes dos candidatos –, Mirella cresceu de 18% na primeira rodada para 19% na segunda; Vinicius, de 11% para 15%; Izabel, de 6% para 13%; Campos, de 2% para 7%. 
 A pesquisa perguntou em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. A maior rejeição é de Botelho, com 59% (51% na pesquisa anterior), seguido por Basílio, com 53% (43% antes) e Izabel, com 50% (51% em agosto). Mirella, Vinicius e Campos têm o mesmo índice (45%). No levantamento anterior, a primeira ficou com 39%; o petista, com 35%; e Campos, com 42%.

A pesquisa foi realizada face a face com 500 entrevistados nos dias 26 e 27 deste mês e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo PE-06197/2024.

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