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"Pior que a privatização é a privatização disfarçada", diz João Arnaldo em sabatina na Rádio Folha

Candidato do PSOL ao Governo de Pernambuco foi o último dos onze a ser entrevistado

Assista à sabatina da Rádio Folha 96,7 FM com o candidato ao Governo de Pernambuco pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol), João Arnaldo.

A entrevista foi ancorada pelo radialista Jota Batista e conta com a participação de colunistas da Folha de Pernambuco. 

Assista ao vivo:


A sabatina foi ao ar no Folha Política até o meio-dia. 

Nos primeiros 30 minutos de debate, foram abordados temas administrativos como saúde, segurança pública, educação e cultura, infraestrutura, desenvolvimento econômico, e os últimos 30 minutos, dedicados a falar sobre política partidária. 

A sabatina com João Arnaldo encerrou a série de entrevistas com todos os candidatos ao Governo de Pernambuco nestas eleições.

Por que ser governador?
Vou falar de onde venho porque explica para onde vamos ou para onde queremos ir. Sou de Salgueiro. Meu pai morreu em um acidente de carro e minha mãe precisou cuidar dos filhos sem creche, sem auxílio e ela conseguiu que não faltasse comida na mesa. Mas não tivemos acesso à educação de qualidade. Eu vim para o Recife por causa de uma política púlbica que me ajudou a estudar e chegar a fazer Direito. Virei advobado dos movimentos sociais. Depois participei do governo Lula e contruibui com os avanços. Sou o único que participou do governo do presidente Lula. É necte cenário que quero fazer chegar as políticas públicas a mais gente.

Educação
Pernambuco não tem uma escola para formação de professores. Queremos que seja a cada dia um professor motivado e qualificado. Uma segunda questão é em relação a equipamentos. Você pode fazer parcerias com os municípios em vez de ser adversário deles

Noronha
Sou o primeiro candidato ambientalista ao governo de Pernambuco. Era uma agenda do futuro, mas já pode ser tratada como do presente. Noronha se tonnou na logica da política tradicional grupos com relações políitcas. Essa briga do governo federal querer federalizar Noronha é uma forma de favorecer empresários que querem abrir resorts é ideia de quem quer ganhar dinheiro em Noronha. Vamos ajudar e qualificar quem vive em Noronha. O governo para justificar sua incompetência acusa ICMBio, Ibama. O turista chega para desfrutar da natureza e da sustentabiidade. Alavancar o turismo. Aproviitamos mal a natureza e a cultura como turismo. Precisamos criar emprego e renda com turismo e cultura

Transporte público
Uma coisa fundamental é saber o que os números dizem, baseados na realidade dos usuáros. O metrô está sucateado e a população vem sendo humilhada o tempo todo. Eu ficava encantado com o metrô do Recife, quando conheci em 1989. Era uma empresa pública. O que aconteceu nos últimos anos? Tem gente dizendo que a culpa é do servidor. R$ 200 milhões é a estimativa e tá repassando R$ 110 milhões, menos que a arrecadação. É um pacto do mal. A intenção é entregar a iniciativa privada. Não é demonizar o privado. Mas serviço essencial tem que ser público. A gente tem que moralizar o governo federal e eleger Lula que tem compromisso com Pernambuco. Mas precisamos Garantir que a CBTU seja recuperada Vamos instalar duas linhas de VLT, ligando o bairro de Guabirba ao centro e de Camaragibe pro centro. Vamos interligar o Recife. O custo é mais baixo. Se a CBTU topar construir e manter, ótimo. 

Saúde
Só tem uma coisa pior que a privatização. É a privatização disfarçada. Um enfermeiro que trabalhar para as OSs recebe menos que o salário mínimo. Mas uma OS cobra ao Estado quatro salários mínimos. Encerrar contratos de OS nos primeiros dias. Saúde não pode ser tratada como mercadoria. Ninguém quer ter legado de serviço, mas de prédio. Por isso só pensa em construir hospital. Os hospitais sem médico, sm enfermeiro, sem raio-X. Defendemos parceria com municípios para exames mais simples e que hoje o paciente leva um ano para fazer.. Defendemos três hospitais de alta complexidade (tratamento de câncer, por exemplo) no interior: As unidades ficarão em Petrolina, Salgueiro e Caruaru. A gente quer ter uma saúde de excelência. 80% dos recursos estão sendo investidos em complexidade e torná-la de prevenção. Acabaram com as maternidades municipais. Vamos criar uma casa de parto em cada cidade. Vamos fazer um concurso específico para enfermeira obstetríca, vamos contratar doulas. Os 20% dos recursos serão para alta complexidade. Necessidade de implementar o prontuário eletrônico no SUS. O Rio de Janeiro já tem. A gente vive criticando as tragédias do Rio, mas lá tem esse serviço tão simples. Aqui não existe porque isso é sinôniimo de transparência. Vamos ter o alerta de exames preventivos e prioritários. As pessoas vão receber em suas casas e terão transporte gratuito.

Vice de Marília
O que faltou para reeditar a aliança? Faltou coerência política, que pra nós é essncial. Nossa bandada do PSOL denunciou o golpe contra Dilma, perseguição política, lutou bravamente contra retrocessos de direitos. Dentro desse conjunto de retrocessos, o PSOL compôs com o PT. Entendiamos que precisavamos construir um projeto de esquerda. O que é isso? Melhorar a vida das pesooas, tenham dignidade, habitação. PT e PSOL para isso. Quando Marília vai para o Solidariedade e se alia ao PSD de André de Paula, um macielista, ex-secretário de Paulo Câmara. Sebastião Oliveira, Eduardo da Fonte. Os três foram grande aliados de Bolsonaro. Queremos um projeto que quebre esse ciclo de vícios. O orçamento vai ser destinado para quem precisa e não para amigos da elite financeira que nos transformou no estado mais pobre do Brasil. A extrema pobreza cresceu. Teve também um setor aliado ao poder que também cresceu. Vamos criar um programa de renda permanente de R$ 600. Ninguém tem condições de fazer isso porque o orçamento está comprometido com os aliados.

Coerência
Não me arrependo de ter sido vice de Marília de forma alguma. Era o melhor naquele momento. Tenho muito orgulho daquela eleição. O que a gente vai perguntar no futuro é s a depeutada se arrpendeu de ter se afastado do projeto.Conseguimos construir uma candidatura que fez história no Recife, em 2020. Um programa feito por movimentos sociais, por gente que não se via representada. Foi com essa renovação pela esquerda que chegamos ao segundo turno. No sgundo turno, o prefeito de Jaboatão anunciou que apoiaria nossa candidatura. Essa é a grande diferença. Com quem a gente quer se organizar e quem quer dar apoio (espontaneamente). Não temos nada a ver com quem quer nos apoiar. Não vamos rejeitar apoio, mas Anderson não faz parte do nosso projeto. Temos que destruir essa semente do mal que chegou ao Planalto

Política tradicional
Miguel também é bolsonarista, mas é provável que se alie a Lula, numa vitória de Lula, é o comodismo de aliados no Estado, é o oportunismo eleitoral. A mesma coisa de André de Paula que estava no ostracismo, recebeu apoio de Eduardo.e depois ficou no PSD. Tenho muita tranquilidade pra dizer que nossa candidatura é a que tem autonomia

O que faltou em 2020
Antes do nosso erro quero falar da maldade da campanha de João Campos. Usuou imagem de Lula como vampiro, foi misógino. Tinha voto da estrutura. Abuso de poder econômico que talvez a gnte nunca tenha visto em Pernambuco. Nossa campanha deveria ter sido mais dura e denunciar as mentiras, a prática de violência. E no nosso guia parecia não estar acontecendo nada. Infelizmente a história mostrou que tínahmos razão

Dependem do orçamento e da máquina para sobreviver, quase um viciado. Eles fazem de tudo para manter aquilo de que dependem

Considerações finais
É possível um caminho diferente. As Juntas têm feito isso na Assembleia. Dani Portela fez defesa fundamental da mulher negra. O PSOL vai fazer a diferença nessas eleições, elegendo Lula

 

 

 

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