Projeto das faixas será votado na Comissão de Segurança Pública da Alepe e pode ser modificado

Sem maioria, Governo do Estado pode sofrer derrota. A relatoria é da deputada Gleide Ângelo (PSB)

Faixas salariais serão votadas na Comissão de Segurança Pública da Alepe - Foto: Breno Laprovitera/Alepe

O projeto de lei do Governo do Estado que extingue as faixas salariais dos bombeiros e policiais militares de Pernambuco será votado na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa (Alepe), na manhã desta terça-feira (23/04), e pode ser alterado pelo grupo, já que a oposição é maioria.

A Comissão é formada pelo presidente, deputado Fabrízio Ferraz (PP), vice Antônio Moraes (PP), Gleide Ângelo (PSB), Joel da Harpa (PL) e Romero Albuquerque (UB). Uma das estratégias para aprovar o projeto seria a troca de deputados por integrantes governistas, pelo blocão construído na Casa a fim de fortalecer a gestão Raquel Lyra (PSDB). No entanto, o grupo já tem dois representantes no colegiado, o presidente e o vice, e não poderá pedir nenhuma substituição.

A relatoria da matéria na Comissão de Segurança Pública é da deputada Gleide Ângelo (PSB), que deve apresentar emenda à proposta. Na tarde desta segunda-feira (22), a parlamentar informou que terá uma reunião no início da noite com outros deputados da oposição para definir qual o melhor texto. Devem comparecer os deputados Diogo Moraes (PSB), Rodrigo Farias (PSB), Alberto Feitosa (PL) e Joel da Harpa (PL). Há ainda a especulação de que o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, compareça na Alepe, ainda hoje, para conversar com os parlamentares.

A matéria já foi aprovada com o texto original do Poder Executivo em outras três comissões, a de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), de Finanças e de Administração. Caso seja aprovada também na Comissão de Segurança Pública, segue para votação no Plenário, onde precisa de maioria absoluta, por se tratar de uma lei complementar. Significa que 25 deputados, dos 49, precisam ser favoráveis. Se a emenda da deputada Gleide Ângelo for aprovada, a proposta terá que voltar para a Comissão de Justiça, que só se reúne na semana que vem.

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