Projeto do piso para educação deve ter mais votos que requerimento. Veja como votou cada deputado
PL 712/2023 sobre reajuste de 14,95% para quem ainda não recebe o piso deve ser votado na terça (27)
Depois da aprovação, no plenário da Assembleia Legislativa, do requerimento permitindo o trâmite do Projeto de Lei 712/2023, por 25 votos a favor, 15 contra, oito ausentes e um neutro, o Governo do Estado agora aposta na aprovação do PL com um placar ainda mais amplo. A previsão é de que seja votado na próxima terça-feira (27/06),
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O projeto estabelece reajuste de 14,95%, atingindo trabalhadores que não recebem o piso definido em lei para o magistério. São aproximadamente 19 mil contratos temporários e 6 mil efetivos. E agora o Governo redimensiona o número, lembrando que os 2.907 aprovados em concurso e recém-convocados só serão contemplados se os deputados aprovarem o PL.
Rejeitado na quarta-feira (14/06) em duas Comissões - Finanças e Educação - o projeto de lei precisaria da aprovação do requerimento, com no mínmo dez assinaturas de parlamentares, para votar a tramitar na Casa de Joaquim Nabuco, como prevê o regimento interno.
O requerimento, apresentado pelo líder do Governo, deputado Izaías Régis (PSDB), seria apreciado na última segunda-feira (19/06), mas quatro líderes - Dani Portela (PSOL), como líder da oposição; João Paulo (PT), pela Federação PT/PV?PCdoB; Luciano Duque, do Solidariedade; e Sileno Guedes, do PSB - obstruíram a votação e não houve quórum.
Na votação desta quarta-feira (21/06), o presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB), que conduzia os trabalhos da Mesa, sugeriu que os contrários ao requerimento, e o consequente arquivamento do projeto, ficassem sentados. Os favoráveis ao recurso, permitindo a tramitação do projeto, deveriam ficar em pé.. O painel não estava funcionando e a contagem aconteceu manualmente.
A deputada Dani Portela pediu que a Assembleia publicizasse a lista dos votantes. Os nomes dos que votaram a favor do requerimento estão disponíveis no site da Alepe.
O vice-líder do Governo, deputado Joãozinho Tenório (Patriota) não acredita na possibilidade de mudança de voto de qualquer um dos 25 que votaram com o Governo. Mais que isso. Afirma que entre os oito faltosos da sessão desta quarta pelo menos três sejam favoráveis ao aumento apenas para quem ainda não recebe o piso: Abimael Santos ()PL), Kaio Maniçoba (PP) e Socorro Pimentel (União Brasil).
A favor do requerimento
Adalto Santos (PP)
Antonio Moraes (PP)
Claudiano Filho (PP)
Cleber Chaparral (União Brasil)
Cleiton Collins (PP)
Dannilo Godoy (PSB)
Debora Almeida (PSDB)
France Hacker (PSB)
Gustavo Gouveia (Solidariedade)
Henrique Queiroz Filho (PP)
Izaias Regis (PSDB)
Jarbas Filho (PSB)
Jeferson Timóteo (PP)
João de Nadegi (PV)
Joãozinho Tenório (Patriota)
Joaquim Lira (PV)
Joel da Harpa (PL)
Junior Tercio (PP)
Lula Cabral (Solidariedade)
Mario Ricardo (Republicanos)
Nino de Enoque (PL)
Renato Antunes (PL)
Romero Sales Filho (União Brasil)
Simone Santana (PSB)
William Brigido (Republicanos)
Contra o requerimento
Alberto Feitosa (PL)
Dani Portela (PSOL)
Doriel Barros (PT)
Gleide Angelo (PSB)
João Paulo (PT)
Gilmar Junior (PV)
Francismar Pontes (PSB)
José Patriota (PSB)
João Paulo Costa (PCdoB)
Luciano Duque (Solidariedade)
Rodrigo Farias (PSB)
Romero Albuquerque (União Brasil)
Rosa Amorim (PT)
Sileno Guedes (PSB)
Waldemar Borges (PSB)
Ausentes
Abimael Santos (PL)
Aglailson Victor (PSB)
Antônio Coelho (União Brasil)
Diogo Moraes (PSB)
Eriberto Filho (PSB)
Fabrizio Ferraz (Solidariedade)
Kaio Maniçoba (PP)
Socorro Pimentel (União Brasil)
Não votou
Alvaro Porto (PSDB), na condição de presidente da Mesa só votaria em caso de empate