“Proporcionalidade é importante, mas vai prevalecer o diálogo”, diz Sileno sobre eleição na Alepe
Segundo o dirigente, a bancada do PSB não pretende criar obstáculos para a governadora eleita Raquel
No próximo dia 29 de novembro, a bancada de deputados estaduais do Partido Socialista Brasileiro (PSB) vai fazer uma reunião para debater os posicionamentos da sigla na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Com 14 legisladores estaduais eleitos, a sigla tem o maior número de parlamentares da Casa de Joaquim Nabuco, o que dá um peso diferenciado para a agremiação na composição de espaços na Casa tanto na Mesa Diretora quanto em comissões, levando em conta o critério da proporcionalidade.
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Contudo, a legenda tem o desafio de garantir a unidade para conseguir fazer valer o tamanho do seu peso. No segundo turno das eleições, uma ala do partido apoiou a candidatura de Raquel Lyra (PSDB) e outra parte o projeto de Marília Arraes (SD). Passadas as eleições, contudo, os legisladores vão precisar se unir caso queiram pleitear espaços de destaque no Legislativo. Para o presidente estadual do PSB e deputado estadual eleito, Sileno Guedes (PSB), o caminho para a sigla será o diálogo.
“A proporcionalidade é um conceito muito inteligente. Em uma Casa onde todos são iguais, a proporcionalidade permite diferenciar. O PSB possui a maior bancada e a ideia é estabelecer o diálogo”, afirmou.
Segundo o dirigente, a bancada do PSB não pretende criar obstáculos para a governadora eleita Raquel Lyra. “Vai prevalecer o diálogo e o que for melhor para Pernambuco. A ideia não é atrapalhar a governadora, esperamos que dê certo, que ela possa honrar os compromissos que ela firmou com a população”, defendeu.
Segundo o dirigente, o fundamental será manter a bancada unida. Nos bastidores, a leitura seria que o PSB dificilmente vai pleitear a presidência da Casa, pois a governadora eleita não iria querer a sigla contra a qual fez oposição no posto. O que casaria melhor no contexto seria a primeira-secretaria da Alepe. Seja qual for a costura, qualquer articulação na Casa vai precisar passar pelo PSB e quem quiser ser candidato a presidente da Casa também vai precisar ouvir o partido.