PT debate sobre federação dia 16. Assunto tem opiniões divergentes entre petistas
Com reunião da Executiva Nacional marcada no próximo dia 16 para debater sobre Federação Partidária, a construção do bloco para as eleições presidenciais de 2022 tem obtido opiniões divergentes internamente no PT. Segundo o senador petista, Humberto Costa, em entrevista à Rádio Folha FM 96.7, dentre os filiados da sigla há quem acredite no fortalecimento do partido com as costuras e também quem veja a possibilidade de uma queda no crescimento do grupo.
“Há divergências, há quem acredite que uma federação é muito boa no sentido que ela permite ao futuro presidente da República, que nós achamos que será Lula, uma base sólida para governar, e, por outro lado, há aqueles que acham que, apesar dessa base, o PT não terá o crescimento expressivo que se espera”, afirmou.
Outro fator que Humberto aponta condicionante é sobre a inclusão do PDT no grupo apontado como possíveis parceiros do PT na empreitada de recolocar o líder petista, Lula, na Presidência da República. Até agora, PSB, PV, PCdoB e PSOL são os mais prováveis de se unirem ao PT em federação.
“O desejo do PT é que, se a federação aconteça, é que ela envolva PT, PSB, PCdoB, quem sabe, o PSOL, o PV, o PDT, essa é nossa visão, mas o PDT só poderá participar se não tiver uma candidatura presidencial”, pontuou.
Vice de Lula
Assunto bastante comentado, a cogitação do tucano Geraldo Alckmin como vice de Lula no próximo ano conta com a aprovação do senador. Para ele, a recondução de Lula ao cargo de presidente da República é um fator que necessita do máximo de apoio político que puderem unir.
“Eu sou favorável. Eu acho que aliança a gente faz com quem tem diferenças conosco; se não fosse assim, estaríamos todos no mesmo partido, e eu acho que o PT não só precisa de muitos apoios para ganhar a eleição, como vai precisar de muito mais apoio para governar e fazer as mudanças que o PT pretende”, disse Humberto, em entrevista à Rádio Folha FM 96.7, nesta segunda-feira (13).