Logo Folha de Pernambuco

“Quem se limita ao aspecto ideológico acaba quebrando a cara”, afirma Renato Antunes

Deputado critica falta de estratégia do Partido Liberal em Recife 

Renato Antunes afirmou que questões ideológicas não devem ser centro da disputa por prefeituras. - Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

O deputado estadual Renato Antunes (PL) analisou o desempenho do Partido Liberal na região metropolitana do Recife e ressaltou que o debate na eleição para as prefeituras deve ser propositivo, priorizando as necessidades locais em vez de questões ideológicas. 

“Para ser prefeito, é fundamental que o debate se concentre nos problemas do município. O eleitor busca serviços essenciais, como saúde e educação, não apenas discursos ideológicos. O candidato que se limita a esse aspecto acaba quebrando a cara”, afirmou.

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, Antunes destacou que, ao contrário de Gilson Machado, ex-candidato derrotado do partido em Recife, a candidatura de Mano Medeiros (PL) em Jaboatão e a de João Campos (PSB) em Recife não se restringiram ao debate ideológico. 

“Quando visito uma escola, vejo que o filho de quem votou em Lula e em Bolsonaro está lá. Mano entendeu isso e foi para a rua, conquistando votos da direita, da esquerda e da extrema-esquerda, porque contra um prefeito bem avaliado não há contrapartida”, disse Antunes.

Além disso, o parlamentar comentou sobre a estratégia das campanhas, destacando o papel de Anderson Ferreira, presidente do partido no Estado e ex-prefeito de Jaboatão. 

“O que aconteceu em Recife, infelizmente, foi uma falta de estratégia e comunicação. O presidente Anderson delegou responsabilidades ao nomear Mano Medeiros como seu candidato. Não foi porque ele se escondeu, mas porque Mano é alguém da mais alta confiança. Ele fez isso para que não houvesse acusações de que Mano era apenas um 'poste'. Ficou provado que ele fez um bom trabalho”, avaliou.

Antunes ressaltou que, assim como Anderson deu autonomia para Mano trabalhar, Gilson Machado também teve liberdade para conduzir sua própria campanha. 

“Eu tinha ideias, todo mundo tinha ideias, mas Gilson foi o CEO do ritmo de sua campanha. Agora, é importante que cada um assuma os acertos e reconheça seus erros, sem ficar transferindo responsabilidades um para o outro”, concluiu Antunes.

Confira a entrevista completa:  

Se você quer ficar por dentro de tudo que acontece na política do nosso Estado, clique aqui, cadastre-se e receba diariamente as atualizações do Blog da Folha no seu e-mail. 

 

Veja também

Tarifa de ônibus deve seguir congelada em São Paulo no ano que vem, afirma Nunes
TRANSPORTE PÚBLICO

Tarifa de ônibus deve seguir congelada em São Paulo no ano que vem, afirma Nunes

Caixa reduz o percentual de concessão de crédito para compra de imóveis de pessoa física
Imóveis

Caixa reduz o percentual de concessão de crédito para compra de imóveis de pessoa física

Newsletter