Ramos reafirma promessa de choque de gestão nos primeiros dias de governo em Paulista
Prefeito eleito deve enviar reforma administrativa à Câmara em 2025
O prefeito eleito de Paulista, Ramos (PSDB), reforçou a promessa de realizar um choque de gestão nos primeiros dias de governo. Ele afirmou que é possível que uma proposta de reforma administrativa seja encaminhada à Câmara Municipal no próximo ano legislativo.
"Nós vamos fazer uma geral para que a gente possa dar um choque de gestão em 100 dias e colocar Paulista no lugar que nunca poderia ter saído. Tenho certeza que a nossa população vai contribuir com isso como contribuiu com os mais de 120 mil votos", declarou o eleito durante a diplomação nesta segunda-feira (16).
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Novo secretariado
Ramos destacou que todas as áreas são consideradas prioridades da nova gestão. Além disso, afirmou que está no processo de escolha dos nomes que vão estar à frente das secretarias do município.
"As prioridades são todas. Evidente que tem pilares como saúde, educação, mas todas são prioridades. Os secretários não temos todos, nós estamos ainda estudando. O que for melhor para Paulista, nós vamos colocar", enfatizou Ramos.
Arrumar a casa
Felipe Andrade (PSD), vice-prefeito eleito na chapa de Ramos, destacou que a prioridade será colocar as contas do município em dia.
De acordo com ele, Paulista gasta mais recursos do que arrecada e isso impacta na manutenção dos serviços públicos.
"O grande problema de Paulista é equilibrar as contas desajustadas. A gente precisa atuar muito nisso no início da gestão, porque, se não faz logo no início, depois não consegue fazer nada. Atrasa funcionalismo, como tem acontecido, não pagam o fornecedor e não dá para sobreviver dessa forma nem em uma casa, nem em uma empresa e nem em uma prefeitura", enfatizou o vice-prefeito.
Ele reiterou que as áreas de saúde e educação serão o foco da nova gestão. “As prioridades serão a saúde principalmente e a educação, se preparar por conta do ano letivo para tentar melhorar as condições de trabalho dos professores e dos alunos, porque tem salas muito quentes, e condições muito precárias nas escolas. A gente constatou isso na transição e precisamos estar nisso porque fevereiro está muito próximo também”, acrescentou.
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