Raquel Lyra destaca investimento no Águas de Pernambuco como o maior em acesso à água do Estado
Em entrevista à Rádio Folha FM, a governadora detalha o investimento e a captação de recursos
Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na manhã desta quinta-feira (17), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), detalhou os investimentos no programa Águas de Pernambuco, lançado na quarta-feira (16), pelo Governo Estadual.
Orçado em R$ 6,1 bilhões, o programa é direcionado ao abastecimento, construção de barragens, coleta e tratamento de esgoto e saneamento rural, além de retomar obras que estão paradas.
Programa
De acordo com ela, este é o maior programa de investimento em infraestrutura hídrica já feito no Estado. “São R$ 6 bilhões de reais para acesso à água e o tratamento de esgoto. A gente tem trabalhado desde o primeiro dia do nosso governo para que as pessoas possam ter acesso à água, para beber, tomar banho, lavar roupa, cozinhar e para garantir investimentos”, afirmou.
Fontes
A governadora também destacou como conseguiu captar recursos para as obras e os investimentos do Águas de Pernambuco. “É importante mencionar que fomos buscar recursos em diversas fontes, junto ao Governo Federal, com o presidente Lula, através de obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], no qual a Adutora do Agreste está incluída, além das barragens da Zona da Mata Sul”, disse.
Bancos
A gestora acrescentou que obteve empréstimos com bancos nacionais e internacionais, como a Caixa Econômica Federal e o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS. “Estamos captando ainda mais recursos até o final do ano, o que garante obras para grandes adutoras, como a Adutora de Negreiros, e a conclusão de projetos importantes, como a Adutora do Alto Capibaribe e a Adutora do Serro Azul”, explicou a governadora.
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Pina
“Conseguimos, através de um projeto que teve um investimento de R$ 2 milhões, garantir a estabilidade no acesso à água para mais de 50 mil pessoas em Brasília Teimosa, além de ampliar o fornecimento de água no bairro do Pina e na comunidade do Bode, também no Pina”, concluiu a tucana.
Compesa
A chefe do Executivo estadual destacou, ainda, o esforço do governo em recuperar a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Segundo ela, a empresa passou por uma reestruturação significativa após anos de dificuldades financeiras e má prestação de serviços.
Recorde
“Não tem solução fácil para problema difícil, e recurso não vem de forma simples. Ano passado, batemos recorde na captação de recursos, 3,5 bilhões de reais. Fomos atrás da Compesa, que estava quebrada, com contratos ruins e prestando um péssimo serviço público. Organizamos a Compesa; ela ainda é deficitária, mas não como antes. Agora, a Compesa foi buscar recursos no Banco do Nordeste”, explicou Raquel.
Concessão
“A concessão da Compesa em si não, mas parte das ações realizadas pela empresa está no nosso radar. Os estudos estão sendo desenvolvidos em parceria com o presidente Lula e o Governo Federal, por meio do BNDES. Estamos muito confiantes de que conseguiremos os investimentos necessários para fazer de Pernambuco um estado melhor para se viver. Não ficamos de braços cruzados, esperando uma solução mágica; estamos construindo soluções diariamente para cada uma das comunidades. Isso faz parte do nosso esforço para sermos mais acessíveis e eficientes” respondeu a tucana, ao ser questionada sobre o interesse do Estado em consolidar as ações com a Compesa.
Barragem
"Garantimos R$ 90 milhões em investimento para a obra da Barragem do Engenho Pereira, que não só assegura a contenção das enchentes do Rio Jaboatão, que afeta muito a população que mora nas proximidades, mas também garante o acesso à água. Chamamos isso de barragem de uso múltiplo, pois protege a população que vive próxima ao rio e, ao mesmo tempo, permite que aqueles que estão mais distantes tenham acesso a um reservatório de água”, destacou.
Barramento
Segundo Raquel, com esse barramento, será possível distribuir a água, após o tratamento, para a população que tem pouco acesso nas áreas de Moreno e Jaboatão, municípios contempladas com a obra. “Além disso, permitirá que a Barragem de Pirapama e outras fontes que servem para o abastecimento da população sejam direcionadas a outras cidades, como Cabo de Santo Agostinho e Recife”, completou.