Raul reafirma apoio a Simone Tebet e diz que judicialização atrapalha aliança no segundo turno
Dirigente diz que esmagadora maioria do partido quer a candidatura da senadora
O presidente do MDB de Pernambuco, o deputado federal Raul Henry (MDB), embarca para ratificar o apoio do diretório pernambucano ao projeto da pré-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB). Nesta quarta (27), das 10h às 14h, ocorre a Convenção Nacional do MDB para homologar o projeto nacional da emedebista.
O ato será realizado após intensas disputas internas no partido, provocada por um grupo de emedebistas pró-Lula. A filial da legenda em Alagoas, que possui como líder maior o senador Renan Calheiros, ingressou comum pedido de ação anulatória de convenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesta terça-feira (26), contudo, o presidente da Corte Eleitoral, Edson Fachin, negou o pedido e a convenção será realizada normalmente.
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Raul Henry lembra que o partido se reuniu por mais de uma ocasião para deliberar sobre a pré-candidatura de Tebet e que, nesta época, não ecoou nenhuma voz no partido contra o projeto. Por isso, ele estranha a iniciativa dos correligionários.
"O partido se reuniu mais de uma ocasião pra deliberar sobre esse assunto e não houve nenhuma voz dentro do partido que se colocasse contra a candidatura da senadora Simone Tebet. Então, é muito estranho e eu acho que é uma coisa muito negativa uma atitude como essa de querer judicializar uma convenção que estava marcada, com todas as formalidades", criticou.
Na avaliação do parlamentar, este tipo de atitude acaba atrapalhando até mesmo um entendimento das forças de oposição no segundo turno. "É uma atitude que eu julgo ser pouco construtiva, inclusive para uma aliança no segundo turno", avaliou. Para Raul, a iniciativa criau um clima de mal-estar.
"Um partido que quer lançar uma candidatura legítima, uma candidata preparado, competente, uma candidata ficha limpa, com experiência na política, que tem compromisso com o Brasil. A única mulher candidata nessa missão e aparecer alguém de dentro do partido para querer judicializar uma questão que tem que ser resolvida politicamente. A esmagadora maioria do partido quer a candidatura dela", defendeu.
