Ricardo Gadêlha diz se sentir justiçado e garante que disputa com irmão Túlio Gadêlha é passado

Irmão do deputado federal teve a candidatura aprovada pela executiva nacional do partido Rede

Ricardo Gadêlha (Rede) é irmão do deputado federal Túlio Gadêlha e pré-candidato a vereador do Recife - Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

Na convenção do Psol que confirmou o nome da deputada estadual Dani Portela e de Alice Gabino como candidatas a prefeita e vice-prefeita do Recife, o médico Ricardo Gadêlha, que teve a sua candidatura chancelada pela executiva nacional do partido Rede, após ter sido barrado nas instâncias locais, declarou que se sente justiçado. 

"O sentimento é de que justiça foi feita, porque tanto o meu posicionamento quanto o de Alice Gabino foram dentro da regra democrática. A decisão da federação municipal foi pelos nomes de Dani Portela e Alice Gabino e a gente apoiou. A decisão de barrar a gente com a alegação de infidelidade partidária foi puramente uma jogada política e a instância nacional reconheceu", destacou Gadêlha.

A decisão de impedir o registro das candidaturas de Ricardo Gadêlha e outros dois pré-candidatos a vereador do Recife, e de Alice Gabino a vice-prefeita na chapa de Dani Portela teve como justificativa a infidelidade partidária dos pré-candidatos, por terem demonstrado apoio à candidatura de Portela. Alice Gabino e Ricardo Gadêlha se manifestaram publicamente condenando a decisão, que foi chamada de "golpe" e "aberração jurídica". 


Ambos culparam o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede), irmão de Ricardo, pela decisão. Túlio disputou até o último momento com Portela para ser o cabeça de chapa da federação na candidatura à Prefeitura do Recife. Com a decisão da executiva nacional da Rede de apoiar a candidatura de Dani Portela e indicar Alice Gabino para a vice, além de liberar Ricardo Gadêlha e os outros pré-candidatos para concorrerem à vereança, Túlio sofre uma tripla derrota. 

Águas Passadas
Apesar de ter protagonizado uma divergência pública com o irmão, Ricardo Gadêlha afirmou que a relação familiar não está abalada. No entanto, o pré-candidato não acredita que haverá espaço para uma reconciliação política com Túlio Gadêlha, em razão da postura do próprio deputado de não apoiar familiares.

"O posicionamento dele é não apoiar familiares, eu respeito isso. Acredito que eu não vá ter o apoio dele, mas ele é meu irmão, se ele quiser, estou de postas abertas, coração aberto, não tenho ressentimentos. São águas passadas", finalizou o médico. 

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