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Saiba quem deve votar nestas eleições e o que fazer em caso de sintomas de Covid-19

Urna eletrônica e máscara de proteção - Agência Brasil

Chegou o dia do primeiro turno das eleições. Eleitores de todo o país vão decidir, na votação neste domingo (15), o destino dos municípios brasileiros. Segundo a Constituição Federal, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos. Já os maiores de 16 e menores de 18 anos têm o direito de votar, mas de forma facultativa. 

Com a pandemia da Covid-19, o  Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou, no início de outubro, o Plano de Segurança Sanitária para as eleições municipais de 2020. Em função da necessidade de cumprir normas sanitárias, o tribunal estabeleceu um protocolo com medidas preventivas para eleitores e mesários que vão trabalhar no pleito. 

Os eleitores só poderão entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras faciais e deverão higienizar as mãos com álcool em gel antes e depois de votar. A distância de um metro entre as demais pessoas também deverá ser mantida. O TSE recomenda, ainda, que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação. 

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Os cerca de 2 milhões de mesários deverão trocar as máscaras de proteção a cada quatro horas, manter distância mínima de um metro entre os eleitores e os demais mesários, limpar as superfícies com álcool 70% e higienizar as mãos com álcool em gel constantemente. 

Eleitores e mesários que estiverem com sintomas da Covid-19 não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral. Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão divulgados nas seções eleitorais para orientar os eleitores. 

Durante a apresentação do protocolo, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, disse que não há segurança sanitária absoluta para evitar contaminações nos locais de votação, mas os riscos foram diminuídos com as medidas adotadas pelo TSE. 

“Nos estamos tomando todas as precauções possíveis e razoáveis na convicção de que minimizaremos o risco de contaminação de quem quer que seja. Segurança absoluta só se não tiver eleição e ninguém sair na rua”, afirmou. As regras foram elaboradas em parceria com especialistas dos hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, além de técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Devido à pandemia da Covid-19, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano. Passando de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro. 

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