Silvério Pessoa promete diversidade na Secretaria de Cultura e planeja o carnaval
Secretário de Cultura disse que quer dar voz a artistas de todo o Estado e não somente da Capital.
O novo secretário de Cultura, Silvério Pessoa, foca seus esforços na missão de tomar pé das ações desenvolvidas pelo Governo do Estado na área cultural. Convidada pela governadora Raquel Lyra (PSDB) para assumir o posto há apenas três dias, o gestor terá uma reunião ainda hoje com a antiga equipe do Governo Paulo Câmara para se inteirar das ações desenvolvidas pela pasta. Em especial, Pessoa tem uma preocupação especial com a realização do carnaval deste ano, que ocorre nos dias 20 e 21 de fevereiro.
"Meu objetivo principal é entender toda essa dinâmica, todo esse organograma (da Secretaria de Cultura). Eu estou com Leo Salazar (secretário-executivo de Cultura), que é um cara que já tem uma grande experiência bem sucedida em Caruaru. Nós estamos pensando em fortalecer essa equipe que já está aí, que já vem fazendo essa transição, que já tem uma estrutura para o carnaval e não tenho dúvida que dúvidas que vamos ter uma retomada maravilhosa, emotiva, após a pandemia, com os artistas populares. Então, eu preciso é entender e depois colaborar com o que já está em andamento", afirmou.
O novo secretário afirma que vai procurar investir na diversidade e que será uma retomada emotiva dos festejos. "Sem dúvida vai ser um grande momento o carnaval do Recife do Estado", defende. O gestor afirmou que não vai se trancar em gabinetes e vai dar voz a todas as expressões de arte de todo o Estado, não somente na Capital.
"Tem muita coisa para se fazer, eu estou com muitas ideias, porém eu preciso ver o escritório funcionando. O escritório funcionando, eu vou pegar. Eu não quero ficar em gabinete, eu quero ouvir vozes do que eu chamo do entorno. Da cultura popular que é o hip hop, o grafite, o rock and roll, o metal, a culinária, o cinema, a dança, a diversidade, o passinho, o brega, além dos muros de Recife. Porque tá tendo uma garotada produzindo cultura popular contemporânea que eu vejo essas crianças como cultura popular contemporânea, cultura homestática na Zona da Mata, no Agreste do Sertão. Eu quero fazer essa cartografia e depois num segundo momento elaborar um projeto itinerante. Enfim, vai ter muita novidade bacana", afirmou.