Teresa Leitão avalia que tendência do PT é manter aliança com o PSB em 2026
Senadora indica continuidade de aliança com PSB no próximo pleito
A senadora Teresa Leitão (PT) avaliou que, apesar da possibilidade da governadora Raquel Lyra (PSDB) migrar para o PSD que integra a base do Governo Lula, o caminho mais provável do PT é a aliança com o PSB. Ela cita a possibilidade de aliança com o prefeito do Recife, João Campos, que é cotado para disputar o Governo do Estado em 2026.
"Aqui no Estado, a aliança tem se desenhado com o PSB, e Lula tem sinalizado isso. Vai permanecer? Só se houver uma reviravolta muito grande, mas, do contrário, o jogo deve seguir com essa tendência," declarou a senadora, em entrevista na Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (4).
A senadora avaliou ainda a possibilidade da goverbadora migrar para o PSD. "A governadora sempre colocou a possibilidade de vir para o PSD, mas a situação é mais complexa. O reconhecimento do presidente Lula oscila muito aqui em Pernambuco. Quando ele está presente, há um forte apelo à sua figura. Quando ele não está, o governo federal se torna mais anônimo, como se houvesse um receio de reconhecer abertamente a liderança de Lula,” afirmou Teresa.
Ela ressaltou que, embora a governadora possa optar pelo PSD, essa legenda no Senado não apresenta uma unidade clara em apoio ao governo.
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Teresa também comentou sobre o perfil fragmentado do PSD, que abriga tanto apoiadores de Lula quanto figuras neutras ou alinhadas ao ex-presidente Bolsonaro, dificultando uma posição coesa em votações no Senado. "O PSD é quase uma federação interna. Tem PSD lulista, neutro e bolsonarista, então nem sempre contamos com votos unificados do partido," explicou.
Ela mencionou o senador Otto Alencar (PSD-BA) como um exemplo de apoio confiável a Lula, mas reconheceu que outros senadores da legenda nem sempre defendem o governo com a mesma firmeza, apesar de o partido contar com três ministérios.
Confira a entrevista completa:
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