Tereza diz que escolha do vice de Marília é construção interna e que definição deve sair até a convenção
Uma das principais aliadas da pré-candidata a Prefeitura do Recife, Marília Arraes (PT), a deputada estadual Tereza Leitão (PT) indicou que a vice da chapa petista ainda não foi fechada. Segundo ela, a construção do nome para a vaga é “interna” e deverá ser definida até a convenção da sigla agendada para o próximo dia 16. Atualmente, o posto é alvo de disputa no PSOL. A sigla enfrenta divergências internas a indicação do presidente estadual da sigla, Severino Alves, para a chapa.
Questionada sobre quem ficará com o posto, Tereza Leitão faz questão de destacar que o PSOL é “um aliado de primeira hora”, mas que também há conversas muito boas com a Rede Sustentabilidade.
"A questão do vice é uma costura interna. Eu não estou vendo nenhum pré-candidato indicar vice ainda. O primeiro que eu vi foi o de Jaboatão do MDB. Nós temos um nível de confiança e diálogo muito interessante com os partidos que estão vindo apoiar a candidatura de Marília Arraes e vamos conduzir o processo da melhor forma possível. Eu digo que o Psol é aliado de primeira hora porque ele tem uma aliança conosco programática, que se estende da nacional para cá e foi o primeiro partido que se colocou nessa posição. Mas as nossas conversas com a Rede Sustentabilidade, por exemplo, estão muito boas também. Então, daqui para o dia 16, é uma semana de surpresas ou não, de expectativa, de anúncios. Daqui para lá, a gente fecha tudo direitinho para ganha a eleição”, apostou.
Tereza Leitão disse ainda, em entrevista ao Programa Folha Política da Rádio Folha FM 96.7, na manhã desta sexta-feira (11), que o parentesco de Marília Arraes e de João Campos não deverá ser um fator explorado na campanha.
“Ninguém pode relegar a um segundo plano a figura de Miguel Arraes, que é o avô de Marília e de quem ela carrega o nome. Da mesma maneira, ninguém pode relegar a um segundo plano que João Campos é filho do ex-governador, Eduardo Campos. Mas, no meu entendimento, isso não deve mover a campanha, nem a narrativa. Da nossa parte não vai. Se, do lado de lá vão fazer, é um problema de escolha de lá. Nós vamos fazer uma campanha de proposição”, afirmou.
Ouça a entrevista completa no podcast abaixo: