Vasquez: Fui surpreendido com um ato truculento e de arrogância
“Porque quando não se dá o direito de ser ouvido, de conversar, isso para mim é muito mais forte que um tiro, que uma facada. Não digo traição porque está dentro da prerrogativa do governador,
Mas eu fui uma pessoa que ajudou a colocar ele (Paulo Câmara) lá”, afirmou o dirigente.
Vasquez comentou que foi convocado pelo ex-governador Eduardo Campos a participar da campanha do governador Paulo Câmara (PSB) e logo depois de sua vitória foi convidado para participar do atual governo.
“Na campanha de Paulo Câmara viajei com ele e o governador Eduardo Campos foi testemunha disso. Passava sexta, sábado e domingo percorrendo com ele (Paulo Câmara), fazendo caminhada. E tanto que ele me chamou, fez convite, logo na primeira hora, em janeiro, eu saindo da Casa Civil ele me convidou para seu governo”, relatou.
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A principal queixa de Vasquez, relatada na maior parte da entrevista, foi à falta de diálogo dos dirigentes do PSB.
“O principio básico de escutar só aqueles mais fracos que não conseguem falar, conversar, escutar. Eu sou sempre do diálogo. A gente pode até muitas vezes não acertar, mas vai errar muito menos”, disse o dirigente.
O socialista também negou qualquer hipótese de sair ou ser expulso do partido.
“De forma nenhuma. Eu não cometi nenhum ato que desabone a conduta partidária. Tenho a consciência tranquila que fiz a aposta certa. Apostei pela política junto do ideário pela Frente Popular de Pernambuco, que foi formado por Pelópidas, Doutor Arraes, Fernando Lyra e outros companheiros que nos move. Eu só tenho que questionar a forma nossa porque o seguinte: se eu não fizer isso não estou sendo verdadeiro com o partido, nem com o Pernambuco”, frisou.
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