Vereadores do Recife se reúnem para apreciar projeto de reestruturação administrativa
Comissões analisarão projeto enviado por João Campos, que deve começar a ser votado nesta terça (14)
Convocados para sessões extraordinárias, os vereadores do Recife se reúnem nesta segunda-feira (12) para analisar o projeto de lei enviado pelo prefeito João Campos (PSB), na última sexta-feira (10), propondo a reestruturação administrativa da Prefeitura.
A matéria apresenta um novo modelo de gestão pública, com foco em resultados e no atendimento às demandas da população. O projeto será analisado pelas comissões de Constituição e Justiça, e também a de Finanças, que deverão emitir seus pareceres antes da votação em plenário, prevista para amanhã (14) e quarta-feira (15).
A proposta tem como objetivo modernizar a estrutura administrativa para enfrentar os desafios emergentes da cidade, criando secretarias estratégicas que alinhem ainda mais as operações da prefeitura às demandas dos recifenses. Baseado em um diagnóstico detalhado das prioridades locais, foram planejadas novas unidades administrativas com atribuições claras e metas bem definidas, assegurando que suas ações atendam aos principais desafios da cidade.
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Meta
O prefeito João Campos destacou que a meta é acelerar a execução de políticas públicas voltadas para transformar a qualidade de vida dos recifenses, por meio de um modelo de gestão pública moderno, eficaz e focado nas pessoas. O socialista ainda ressaltou que áreas prioritárias, como a Secretaria de Ordem Pública e Segurança e a Secretaria de Assistência Social e Combate à Fome, serão guiadas por um planejamento robusto e metas claras para os próximos quatro anos.
A nova estrutura prevê uma recomposição das gratificações, introduzindo mecanismos de incentivo vinculados ao desempenho, com base nos resultados alcançados pelas ações de gestão e no desempenho dos servidores.
“A Prefeitura busca engajar ainda mais os servidores municipais, valorizando aqueles que entregam resultados concretos e contribuem com indicadores positivos para que a máquina pública seja eficiente e orientada a resultados”, diz a justificativa.
Na semana passada, os vereadores instalaram as comissões provisórias de Legislação e Justiça (CLJ), principal colegiado da Casa, e de Finanças e Orçamento, por onde devem, obrigatoriamente, tramitar os projetos.
As estruturas são fundamentais para a análise do projeto, e não há previsão de custos adicionais para autorizar o aumento de despesas, uma vez que pastas executivas foram extintas e novos cargos criados para ocupá-las.