Aumente as chances da empregabilidade
Para o coach Rodolfo Cunha, a necessidade de se manter em determinado lugar surge da instabilidade que ainda ronda o mercado em diferentes áreas, impedindo, ainda, a mudança de ares sonhada por tanta gente. “As empresas não absorvem todos os profissionais. Se for recém-formado é ainda mais difícil. Por exemplo, um em cada três pessoas que acabaram de sair da faculdade, segundo pesquisas, não conseguem emprego em sua área de qualificação. Isso, sem falar que hoje até os mais qualificados estão enfrentando inúmeras dificuldades. Sendo assim, até a economia apresentar sinais concretos de crescimento, manter o atual emprego é fundamental”, explica. E é nesse ponto que o trabalhador precisa se desdobrar e mostrar um perfil até então inexplorado.
“Existem pessoas com qualificação técnica, porém, não são ‘empregáveis’ pelo simples fato de não estarem atentos ao que o mercado de fato necessita. Todo profissional deve ser como um vaso em constante moldagem, sem perder aquilo que lhe é peculiar, suas aptidões, dons e etc”, destaca Cunha. De acordo com os aconselhadores de carreira, as qualidades que reforçam a boa imagem incluem inteligência emocional, poder de comunicação, facilidade de trabalho em grupo, postura de liderança e até bom nível de empatia perante colegas e diretores. Uma série de atributos que precisam andar juntos ao longo da carreira.
“Independentemente da área, pois qualquer uma, da mais simples a mais complexa, exigirá empenho e evolução pessoal diária”, arremata Cunha.
Inovação
Apresentar algo inesperado também favorece. No entanto, especialistas em recursos humanos alertam para a sucessão de erros que uma inovação mal planejada pode ocasionar. “Erros continuam representando somente perdas. Por conta disso, a capacidade de inovar é diretamente proporcional à capacidade de tomar riscos”, resume Edmar Bulla, consultor de inovação e negócios.
A orientação é ainda manter a capacidade contínua de aprendizagem, desenvolvendo mais habilidades comportamentais do que as técnicas. “Conteúdos como antropologia, psicologia, política, religião, neurociência e economia do comportamento são ainda mais importantes do que nunca”, finaliza.
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