Cia Müller de Bebidas, dona da marca 51, amplia a produção e abre vagas de emprego
Indústria é dona da marca 51 e vai mudar a embalagem da linha ICEde vidro para lata
Com o crescimento do mercado de produtos ‘RTD’ (Ready to Drink, ou na tradução livre, Prontos para Consumo), indústrias começam a investir mais em bebidas práticas e acessíveis. É o caso da Cia Müller de Bebidas, dona da marca 51. Com uma fábrica no Nordeste, a empresa decidiu ampliar sua linha de produção e vai mudar a embalagem da 51 ICE de vidro para lata, com vendas já a partir deste mês em todo o país. O valor do investimento não foi divulgado, mas a ampliação aumentará em 20% a geração de empregos dentro da companhia, com possibilidade de abertura de cerca de 15 a 20 vagas.
Segundo a gerente industrial da Cia Müller, Simone Nakazone, o plano surgiu de olho em um mercado em expansão. “Durante a pandemia, a gente investiu na 51 ICE, com menor teor alcoólico e para jovens, e a procura cresceu. O plano surge em um momento de crise de demanda por vasilhames de vidro, que era a principal embalagem do produto.”
A empresa possui atualmente duas fábricas, uma Pirassununga (SP) e outra em Recife-PE. O envasamento de latas é feito apenas na fábrica de Pernambuco.
Logística e reciclagem
As latas, adquiridas em Sergipe, são fruto de um projeto de logística muito bem definido, com base principalmente no descarte da embalagem. A companhia possui parceria com cooperativas de reciclagem em Recife e é apoiadora do projeto ‘Rio Vivo, Rio Limpo’, responsável pela coleta de resíduos e também por mandá-los para os centros de reciclagem.
A Cia Müller é dona de vários produtos, como a 51 ICE (com 10 sabores diferentes, incluindo Gin Tônica e Kiwi, por exemplo), diversos tipos de cachaça (como a linha 51 e Terra Brazilis), o conhaque Domus, a vodca Polak e o uísque Old Eagle. Mas somente a linha 51 (51 ICE e Cachaça 51) serão enlatados e produzidos em grande demanda. A expectativa é que sejam fabricadas cerca de 20 mil latas por hora, com capacidade de distribuição para todos os estados do país.
As obras tiveram duração de sete meses, inclusive no período de chuva que assolou o estado. A planta foi adequada às novas necessidades, com uma sala de elaboração, aquisição de tanques e equipamentos.