Estratégias para estudar legislação para concursos
Especialistas orientam concurseiro a adotar uma leitura estratégica e ativa, com atenção aos prazos
O estudo da lei seca é um dos pilares para a aprovação em concursos públicos, especialmente nos exames jurídicos. Para candidatos focados nos concursos abertos do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e da Justiça Eleitoral, conhecer as estratégias mais eficientes é essencial.
Segundo Michael Sampaio, professor especialista em Direito Administrativo, o primeiro passo é uma leitura criteriosa, destacando os prazos legais em vermelho e as exceções em amarelo.
Ele recomenda também a elaboração de resumos com todos os prazos da lei para facilitar revisões posteriores. “Deve-se fazer um resumo de todos os prazos legais que consta na lei, para uma revisão”, adverte.
Além disso, Sampaio enfatiza a importância de equilibrar a leitura com a resolução de questões. Após a leitura da lei, o candidato deve identificar os artigos mais cobrados pelas bancas, o que pode ser feito por meio dos sites especializados em questões de concursos. ‘Bem melhor focar nos artigos mais cobrados, pois são inúmeras leis.”
Ele ainda orienta o concurseiro a conhecer o perfil da banca para ter uma noção do que vai ser mais cobrado.
Atenção
Complementando, o professor Wilson Garcia, reforça a necessidade de uma leitura atenta, buscando palavras-chave como "vedado", "salvo" e "exceto". Para ele, a leitura da lei não deve ser superficial, mas estratégica, grifando termos e criando macetes para a memorização.
“A lei seca tem que ser bem direcionada. E você, realizando questões de concursos anteriores com a lei seca do lado, tem como filtrar os artigos, alíneas e parágrafos mais cobrados.”
Outro ponto importante é a atualização constante do material, especialmente em função de eventuais mudanças legislativas. Sampaio sugere que o candidato acompanhe as atualizações diretamente no site do Planalto.
Para a organização até a data da prova, ele recomenda focar nas duas semanas finais na leitura dos artigos previamente grifados, priorizando os prazos e exceções. Além disso, ele alerta que em leis mais específicas, os primeiros dez artigos tendem a ser mais explorados nas provas.
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