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Grupo Vila amplia capacitação sobre luto para funcionários

Cemitério Morada da Paz - Divulgação
O Panorama de Treinamento no Brasil, divulgado neste ano, mostra que em 2018 empresas brasileiras investiram R$ 2,21 milhões em capacitações de colaboradores. O estudo revela que 49% dessas formações foram dedicadas à atividade-fim das empresas. Outros 23% focaram no comercial e 28% no administrativo. Um exemplo local que tem focado na capacitação dos colaboradores dentro da sua área de atuação é o Grupo Vila, que reúne marcas do segmento funerário.

Dentro da visão de atuação, o Grupo realiza capacitação sobre luto para que seus representantes saibam lidar com os clientes, que em sua maioria são pessoas enlutadas. “Antes, cargos como cerimonialistas e agentes funerários eram o foco do treinamento, mas sentimos a necessidade de ampliar o público e capacitar também para as lideranças, para que, assim, o conhecimento seja multiplicado e os funcionários do Grupo se sintam profissionais do luto”, conta Mariana Simonetti, psicóloga do Luto do Grupo Vila.

A abrangência da capacitação está em conformidade com uma das principais missões do Grupo, como conta o diretor Ibsen Vila. “O futuro da nossa atuação é buscar entender esse cliente enlutado e começamos com uma mudança de pensamento quando notamos que todos na empresa somos profissionais do luto, seja qual cargo for. Existe um terreno muito grande a crescer e estamos nessa missão, que está só começando", destaca.

Para o gerente de Recursos Humanos, Eudes Rocha, que foi um dos participantes da capacitação, o momento é um marco para a empresa. “O programa de capacitação em Psicologia do Luto pode ser considerado um divisor de águas na história da nossa empresa. O que nós já fazíamos muito bem, agora podemos fazer em um nível total de excelência. O programa possibilitou a todos os colaboradores entender o que é o processo de luto e, assim, compreender melhor a visão e os sentimentos do enlutado. Isso é fundamental para podermos servir melhor aos nossos clientes”, diz.

De acordo com a supervisora do Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, Paulyana Beltrão, a ideia de se tornar um profissional do luto foi muito bem aceita por todos os colaboradores da unidade. “Eles perceberam que o fato de se especializarem na área do luto é primordial para desenvolverem suas atividades na empresa e na vida pessoal”, ressalta ela. “Entender o processo do luto e seu significado ajudou cada colaborador a ser um facilitador para a família enlutada durante o processo. Hoje o olhar de todos os profissionais do luto do Morada da Paz é de profundo respeito, pois conhecemos as reações que o enlutado pode apresentar durante o processo. Entendemos que quando validamos o luto de alguém estamos ajudando o enlutado a se sentir acolhido e amparado”, frisa a supervisora.

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