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Saiu o edital do TJPE: hora de reforçar os estudos

Prova - Arthur Mota/FolhaPE
A saída do edital para 109 vagas no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) deixou em polvorosa a turma concurseira que aguardava ansiosa informações gerais sobre o certame. Os estudantes, que já estavam se preparando mesmo sem a definição de datas, agora sabem que têm até outubro, mês de aplicação das provas, para intensificar os estudos de olho no conteúdo programático. Para muitos, o incentivo está nos salários que variam entre R$ 4.222,45 para técnicos de nível médio e R$ 5.502,12 para superior.

Segundo a professora de Direito Penal, Luciana Neves, da Faculdade Metropolitana e do curso preparatório NPL, neste concurso a primeira atenção vai para o estilo da banca organizadora. “A IBFC é uma banca inovadora, que realiza provas objetivas e de múltiplas escolhas, e que sempre busca seguir os programas propostos nos editais, com questões geralmente situacionais. Ou seja, ela tem o objetivo de relacionar a prova ao trabalho que será realizado pelo futuro profissional”, diz.

De olho nisso, a dica é se adaptar. Ainda sobre o TJPE: sai informática e entra direito tributário - este para quem tentará o cargo de analista judiciário. “Sempre oriento praticar muitas questões no dia a dia, pois o que faz você ser aprovado é o treino. Temos que treinar a mente para, quando abrir a prova, ter lembrança sobre tudo ali colocado”, completa Neves.

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Quem notou diferenças significativas em relação ao edital passado, divulgado em 2011, foi o estudante Aprígio Gusmão, 30, que é formado em informática e é aluno de direito. Desde 2010, ele não desgruda dos livros e está sempre atento às principais chances na carreira pública. “Vou continuar focando no meu preparatório para a Funape, mas agora sabendo quais matérias estão relacionadas ao TJPE e quais eu precisarei ajustar na minha rotina”, diz ele, que não se atem em dicas gerais para se dedicar aos conteúdos. “Acho que cada um tem sua maneira de assimilar melhor as coisas. Eu, por exemplo, aprendo muito assistindo a vídeo-aulas e ouvindo gravações. Não é difícil achar seu próprio método, basta se conhecer melhor”, sugere.

Para Taciana Alves, 22, que há dois anos se dedica à rotina de resolução de questões, criação de fichas-resumo e leituras intensas, é época de manter a calma e priorizar as carências de conteúdo. “Estudo, no mínimo, cinco horas por dia, com grande maioria na parte da noite, quando o silêncio é maior. Mas a dica principal é não focar em editais e, sim, ter um planejamento de estudo para a vida toda, pois assim você não é pego com tantas surpresas na hora que um concurso tão sonhado aparecer”, conta.

Embora a pressão só faça aumentar, a orientação é não esquecer a gestão do tempo. “Na prática, não deixo de fazer meus exercícios diários e descansar aos domingos. Isso é fruto de uma programação distribuída de segunda a sábado”, completa a estudante. 

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