Sindicato critica seleção simplificada de professores para rede municipal do Recife

Seleção - Divulgação
Após o anúncio de que a Prefeitura do Recife vai contratar 624 professores para preencher vagas temporárias na rede municipal de ensino, atendendo às Educação Infantil, Fundamental e de Jovens e Adultos, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) se posicionou contrário à modalidade, defendendo que a seleção temporária precariza a relação de trabalho.

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A coordenadora-geral do Simpere, Cláudia Ribeiro, argumentou que a temporalidade dos contratos prejudica a trabalhadores e estudantes, já que não garante a continuidade do serviço. "Esses temporários não têm direito à sindicalização e ao gozo de férias coletivas, em janeiro. Enquanto os efetivos estão de férias, eles estão assumindo déficits de carga horária dos alunos. Além disso, é uma quebra do que prevê o funcionalismo público, cujos contratos deveriam ser feitos por concurso efetivos", disse.

"É bastante preocupante e o sindicato já pediu à Prefeitura do Recife que informe qual o déficit de professores na rede, mas ainda não fomos atendidos", continuou Cláudia. Os dados do próprio Simpere indicam que o deficit do sistema municipal de educação do Recife chega a 600 professores.

A seleção
O edital, segundo o secretário de Educação do Recife, Alexandre Rebêlo, deve ser publicado no próximo sábado (24). As contratações foram publicadas em três decretos (31.179, 31.180 e 31.181) no Diário Oficial do Município de ontem e atenderão a todas as 309 escolas da rede. Os salários vão variar entre R$ 2,3 mil e R$ 4 mil, a depender da carga horária de cada professor, e os contratos terão vigência de 24 meses prorrogáveis por igual período.

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