Transição de carreira eficiente exige planejamento
Sabe quando você perde o interesse pela profissão ou pensa em conquistar uma posição diferente? E quando sua empresa sofre uma reestruturação e você é desligado, ficando assim sem saber por onde começar? Esse é o momento em que você deve arregaçar as mangas e investir em um programa de transição de carreira. A afirmação é de Irene Azevedoh, Diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da Lee Hecht Harrison (LHH) América Latina.
Com a velocidade do mundo e na atual conjuntura socioeconômica do Brasil, as empresas têm cada vez mais propiciado para seus executivos desligados programas de transição de carreira. Além de preservar sua marca e manter seus colaboradores engajados, propiciar um programa como este para um executivo que há algum tempo na empresa, auxilia o profissional a se reposicionar. Assim, ele acaba encontrando um novo emprego duas vezes mais rápido que os demais. “Mudar de trabalho dá trabalho e é preciso disciplina e planejamento para ser mais efetivo nas suas buscas e fazer isto sozinho nem sempre é fácil”, diz Irene.
Para trilhar esse novo caminho, a especialista ressalta que é fundamental ter autoconhecimento, clareza dos pontos fortes bem como daqueles que precisam ser desenvolvidos, e dos seus motivadores para definir o próximo passo. “Quando a mudança implicar numa mudança de área ou função é preciso buscar desenvolver as competências esperadas durante a transição. Isto ajudará o profissional a se qualificar para as oportunidades que surgirem. Até porque, o tempo do pleno emprego, quando era necessário apenas mandar o currículo e aguardar o telefone tocar não existe mais. Hoje a oferta de mão de obra qualificada está maior e ganha aquele que sabe o que quer, que é proativo sem ser invasivo, que busca se atualizar e identifica e busca empresas alvo onde pode contribuir com seu conhecimentos e competências.”, explica a Irene.
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Ao avaliar uma oportunidade, o profissional deve levar em consideração a estabilidade da empresa e o quanto pode se desenvolver nela. “O candidato não deve focar somente na remuneração, mas na sua satisfação pessoal e o quanto os valores e visão da empresa estão alinhados com os seus. Quando há esse casamento entre os valores e organizacionais e os seus, a relação de trabalho é mais duradoura”, diz a consultora.
“Para se ter ideia, nos programas de transição de carreira discutimos com os profissionais onde querem chegar, que empresas solicitam e o que eles têm que fazer para chegar lá, tanto no que diz respeito ao conhecimento e habilidades como nos relacionamentos que podem abrir portas nestas empresas alvo. Portanto, ter uma transição de sucesso, exige foco, determinação, planejamento e ações diárias para atingir seus objetivos”, orienta a especialista da LHH.