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A alfabetização e o discurso duro

Os números da alfabetização no município de Floresta (Sertão de Itaparica) serviram de munição para um duro discurso do deputado Fabrizio Ferraz (SD) na reunião plenária da última semana na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele lamentou o mau desempenho do município na alfabetização de crianças.

O parlamentar classificou como inadmissível Floresta apresentar o pior percentual entre os 184 municípios pernambucanos e avaliou que a atual gestão não trata a educação como prioridade. “Essa pontuação, para nós florestanos, transmite um verdadeiro sentimento de derrota. O município ficou no nível zero, o pior entre os estabelecidos pelo Governo Federal”, criticou Ferraz.

Quem não gostou nada, nada, foi o deputado Kaio Maniçoba (PP) que defendeu a gestão da mãe, a prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, e creditou os números da educação, assim como outros problemas enfrentados na cidade, à herança deixada pelo prefeito anterior. Kaio Maniçoba devolveu e vinculou a situação à gestão antecedente ao grupo político de Fabrizio Ferraz. “A gente não pode criticar sem lembrar do passado, da pior gestão do município de Floresta, como os números hoje dizem”, rebateu.

Liberado

O prefeito de Santo Antônio de Pádua em Inajá (Sertão do Moxotó), Marcelo Machado Freire (PSD), foi salvo pelo gongo e teve a 24ª Festa de Santo Antônio de Pádua liberada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). A decisão veio após as entidades avaliarem e negarem irregularidades apontadas no processo licitatório da festividade.

O MPPE concluiu que não havia evidências de que o procedimento licitatório estivesse fora dos padrões legais. O conselheiro Rodrigo Novaes, do TCE-PE, negou um pedido de medida cautelar para suspender as festividades, argumentando que não havia risco de prejuízo financeiro aos cofres públicos. A festa, iniciada em 31 de maio, seguirá até 12 de junho, oferecendo programação cultural e religiosa.

Perseguição política

Em entrevista a uma rádio local, o ex-vereador Valdir Lopes fez graves acusações contra o prefeito de Saloá, Júnior de Rivaldo. Segundo Lopes, o prefeito estaria perseguindo politicamente funcionários municipais para obter votos.

Lopes criticou a infraestrutura do município, apontando problemas significativos na pavimentação de várias ruas. Além disso, mencionou acusações divulgadas na internet envolvendo a família Birunda, que, segundo ele, estaria recebendo cerca de R$ 150 mil mensais dos cofres públicos.

Grave acusação

Em Ibimirim, a relação política entre o vice-prefeito Charles do Paulistão e o prefeito Wellington Siqueira deteriorou-se devido a um acordo não cumprido pelo gestor. Charles afirmou, em entrevista a uma rádio local, que Siqueira assinou um documento comprometendo-se a deixar sob a responsabilidade do vice vários setores do governo municipal.

Charles declarou ter investido R$ 800 mil na campanha de Siqueira, sob o acordo agora contestado. Com a campanha eleitoral se aproximando, o eleitorado de Ibimirim já se prepara para um cenário de confrontos políticos intensos.

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