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A ‘herança maldita’ e o desafio do prefeito de Limoeiro

Limoeiro é um dos municípios mais importantes do Agreste pernambucano. E é também mais um onde a famigerada ‘herança maldita’ tem mantido um clima político que já deveria ter ficado para trás, nas eleições do último dia 15 de novembro do ano passado.
 
O motivo dessa celeuma seria uma dívida de R$ 75 milhões deixada pela gestão anterior ao do recém-empossado prefeito Orlando Jorge (Podemos). O detalhe é que esse rombo denunciado pela equipe do prefeito respingou não apenas em seu antecessor, o ex-prefeito João Luís Ferreira Filho, como também nas administrações de Thiago Cavalcanti e Ricardo Teobaldo.
 
João Luiz não deixou as críticas passarem em branco. Ele afirmou que o montante não foi produzido apenas em sua gestão, mas se transformou numa bola de neve que já vinha das gestões passadas, citando os aliados do Orlando Jorge.
 
Orlando não será o primeiro nem o último a se deparar com surpresas desagradáveis na máquina administrativa. Dos prefeitos eleitos para os próximos quatro anos, também reclamam de “terra arrasada” Evaldo Bezerra (Mirandiba), Joelson (Calumbi), Irlando Parabólicas (Santa Cruz da Baixa Verde), Delson Lustosa (Santa Terezinha) e Nicinha de Dinca (Tabira).
 
Como este colunista já afirmou, quem está disposto a alcançar o cargo máximo de um município tem de estar preparado a descascar abacaxis. Governar no bom não é difícil. O grande desafio é governar no ruim. Isso fica reservado apenas aos verdadeiros gestores, e Orlando Jorge terá a oportunidade de mostrar que é um desses.
 
Projeto adiado
 
Sem perseguição