A posse, a esperança e o desemprego pela pandemia
Não está fácil para os prefeitos que assumirão os seus mandatos. Além das diversas restrições pelas medidas adotadas por conta da Covid-19, os novos gestores vão sofrer com a crise avassaladora dos seus comércios nas diversas cidades pernambucanas.
Só para se ter uma ideia, em Afogados da Ingazeira, Sertão do Pajeú, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) local anunciou que pelo menos 47 empresas irão à falência.
A CDL já havia divulgado que, durante o período de fechamento do comércio, cerca de 1.030 trabalhadores perderam o emprego no município em decorrência de restrição ou suspensão de atividades comerciais pelas autoridades governamentais, por conta da pandemia.
Em Petrolina, só no primeiro período da pandemia, ao menos 3 mil pessoas ficarem sem suas atividades. Se o segmento do delivey registrou aumentos reais durante a pandemia, o mesmo não se pode dizer dos demais setores.
O fato é que não será fácil assumir um novo governo, cheio de expectativas e esperança, e testemunhar a frustração de centenas de empregados perambulando pelas ruas em busca do pão, quando deveriam estar trabalhando ou confinados. Agora é torcer pela vacina. E que seja eficaz.
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