A vacina e o primeiro ano dos gestores municipais
Se 2020 foi um ano atípico e difícil, é altamente recomendável não nutrir muitas expectativas para 2021. Sim, porque grande parte dos candidatos majoritários que se sagraram vencedores nas eleições de 15 de novembro vai governar seus municípios pela primeira vez em meio a uma pandemia de Covid-19 que não dará trégua no ano que vem.
Até para os reeleitos, o desafio será ainda maior. Pelo que se desenha, a prioridade será a busca pela tão esperada vacina. No Sertão pernambucano alguns prefeitos já anunciaram que irão adquirir o produto tão logo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dê seu aval.
O problema é que não há vacina para todos. O próprio ex-ministro da Saúde no Governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, foi quem já disse isso. E como lidar com a angústia de quem não conseguir ser imunizado neste primeiro momento?
Se por ora as aglomerações em Pernambuco e pelo país afora já atropelam os decretos de combate à pandemia, a situação não será diferente quando uma parte da população receber a vacina e a outra parte ficar sem ela.
Será preciso muita habilidade política para lidar com essa questão. Afinal de contas, estamos falando de vidas, e qualquer boa gestão que se preze não pode governar sem priorizar seus concidadãos. Essa é uma questão básica para quem entra na vida pública.
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