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Cassação agita cenário político em Petrolina

A cassação do mandato da vereadora Lucinha Mota pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) colocou Petrolina, no Sertão do São Francisco, em um cenário de incerteza política. Acusada de infidelidade partidária após deixar o PSOL e se filiar ao PSDB sem justificativa, Lucinha perdeu a vaga conquistada em 2023, herdada após a cassação da chapa do Avante. O PSOL, que entrou com ação contra a parlamentar, aguarda agora a definição de quem assumirá o cargo.

O caso, porém, está longe de ser simples. O nome mais cotado para ocupar a vaga seria o de Erivan Bombeiro, suplente do PSOL na época da eleição de 2020. No entanto, Erivan já não integra mais o partido, estando atualmente filiado ao PP.

A mesma irregularidade que cassou Lucinha pode também inviabilizar a posse de Erivan, o que força o PSOL a recorrer a outros suplentes, com números de votos que ainda são motivo de discussão nos bastidores políticos.

Diante do impasse, o cenário é de expectativa sobre o desfecho jurídico da situação. Enquanto isso, Lucinha ainda pode recorrer da decisão em instâncias superiores, o que prolongaria a indefinição e os questionamentos sobre a titularidade da vaga na Câmara Municipal. A disputa, agora, é entre o direito de herança partidária e a fidelidade à sigla, algo que pode mexer com os rumos da política local.

Em TAC

Com a aproximação da tradicional festa de Nossa Senhora da Penha, em Serra Talhada, o cenário político local se movimenta. A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, sob supervisão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para garantir a segurança e organização da 234ª edição do evento. Embora o TAC tenha caráter técnico, sua assinatura evidencia a necessidade de uma gestão pública eficiente para evitar crises de segurança e de infraestrutura em grandes eventos. O movimento político em torno da festa também revela uma tentativa da gestão de reforçar sua imagem, já que a organização do evento será acompanhada de perto pela população e pode influenciar na leitura que os eleitores farão da administração municipal.

Em risco

A candidatura de Pollyanna Abreu (PSDB), oposição em Sertânia (Sertão do Moxotó), enfrenta um cenário complicado com a denúncia de abuso de poder econômico. A ação movida pela Frente Popular de Sertânia alega que a candidata do PSDB estaria usando recursos de sua empresa PBA para favorecer sua campanha eleitoral. Entre as práticas questionadas estão a distribuição de presentes e o patrocínio de eventos, práticas que podem ser vistas como tentativa de influenciar o eleitorado de forma indevida. Caso a Justiça Eleitoral entenda que houve abuso, Pollyanna pode sofrer graves penalidades, como inelegibilidade por oito anos e cassação do registro.

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