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Com a chegada da vacina, missão dos prefeitos é tranquilizar população

A tão aguardada decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi proferida. Em reunião inédita e extraordinária do órgão federal, em pleno domingo, o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford-AstraZeneca foram liberadas para imunizar a população contra a Covid-19.

No Sertão do São Francisco, como nos quatro cantos de Pernambuco, o discurso dos atuais prefeitos é um só: “Estamos com a estrutura pronta para recebermos as vacinas”.  

A primeira a chegar será a CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e os chineses da Sinovac, já que a Oxford-AstraZeneca – concebida entre a Fiocruz, a universidade de Oxford e a AstraZeneca – vai demorar um pouco mais. A questão para as prefeituras, agora, é a definição quanto aos grupos prioritários que serão imunizados.

Esse é um detalhe aparentemente simples à primeira vista, mas não é bem assim. Dúvidas emergem aos montes, e é natural que isso aconteça. Afinal de contas, a maioria esmagadora da população quer ser imunizada contra essa terrível doença. É nesse momento que entra o jogo de cintura dos gestores.

Para não causar desespero naqueles que ficarão sem a vacina nesse primeiro momento, será necessário um trabalho exaustivo de esclarecimento. E convenhamos: em meio a uma lamentável quizila política sobre um fato coletivo da maior relevância, a missão dos prefeitos e de suas equipes será árdua.

Recesso interrompido

Cacique sem o PTBEm agendaBons fluídos

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