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Derrota na justiça em Agrestina

A estratégia de judicializar a campanha em Agrestina, Agreste Central, sofreu mais um revés. A Justiça Eleitoral indeferiu, novamente, uma ação da coligação “União por Agrestina”, de Josué (PSB) e Carmem (União), que acusava Thiago Nunes (PSDB) de propaganda irregular próxima a um hospital.

A acusação, que tentava impedir os eventos de campanha, foi considerada improcedente, já que a legislação veda apenas o uso fixo de som, não a passagem de carreatas respeitando os limites sonoros.

Essa é mais uma derrota para a oposição, que tem buscado a via judicial para frear a campanha de Thiago Nunes.

O foco, mais uma vez, desvia-se do debate eleitoral para disputas nos tribunais, o que enfraquece o confronto de ideias e propostas, prejudicando a qualidade da discussão política que a população merece.

Inelegível

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) manteve, por unanimidade, a inelegibilidade de Marcionílio de Souza Benício (PT), conhecido como ‘Marcionílio de Poço Comprido’, candidato a vereador em Santa Filomena, no Sertão do Araripe. A condenação, que resultou na sanção de inelegibilidade até 2031, está relacionada a fraudes no programa de carros-pipa, decidida pela Justiça Federal em 2023. A decisão da 82ª Zona Eleitoral foi confirmada pelo TRE-PE, e apesar de Marcionílio ainda poder recorrer ao TSE, especialistas consideram improvável a reversão, dada a natureza objetiva da inelegibilidade.

Tensão em Tabira

Mesmo com a crescente tensão na reta final da campanha em Tabira (Sertão do Pajeú), marcada pela programação de eventos simultâneos de Nicinha Melo (PP) e Flávio Marques (PT) no dia 14 de setembro, chama a atenção a ausência de posicionamento das instituições responsáveis por garantir a segurança eleitoral. Ministério Público, Polícia Militar de Pernambuco e Justiça Eleitoral, que deveriam agir de forma preventiva para evitar qualquer confronto entre as militâncias, ainda não se manifestaram publicamente sobre o conflito de agendas. Essa falta de ação preocupa, considerando o histórico de violência e o clima acirrado entre os grupos políticos.

Renúncias aumentam tensão

A recente onda de desistências no PSD em Araripina (Sertão do Araripe), com cinco candidatas renunciando em apenas uma semana, levanta questionamentos sobre o estado do grupo político de Raimundo Pimentel e Camila Modesto (Pode). As saídas de Sileidei Sousa e Darleide Maria, ambas ligadas diretamente ao partido, adicionam pressão à legenda, que já enfrenta desafios com candidaturas em situações jurídicas delicadas. As dificuldades internas no PSD, além de preocupações com o desempenho eleitoral de Camila Modesto, aumentam a especulação sobre o impacto dessas renúncias no equilíbrio das eleições locais.

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