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Embate por transparência

O silêncio de Pastor Francisco Eurico (PL-PE) foi quebrado diante das críticas que o cercam em Petrolina, no Sertão do São Francisco. Candidatos a vereador pelo PL cobram a falta de recursos de campanha e apontam o dedo para o deputado, que, em resposta, devolve a pressão para a direção local. Eurico, que foi o mais votado pelo partido na cidade, expôs o racha interno ao afirmar que não foi sequer consultado sobre a condução das campanhas, deixando claro que a falta de diálogo é o verdadeiro problema nos bastidores.

A crítica central gira em torno de um repasse de R$ 1,59 milhão do fundo partidário, que, segundo Eurico, já está disponível, mas a má gestão local estaria gerando o impasse. O deputado, em tom de descontentamento, deixou claro que os recursos não são fruto de favores ou articulações de um “padrinho”, mas do desempenho nas urnas.

E com essa declaração, Pastor Eurico joga luz sobre a guerra interna que o PL enfrenta, onde cada lado tenta tirar proveito da situação.

O recado do pastor é direto: ele quer distância da responsabilidade por uma campanha que, segundo ele, o excluiu desde o início. Mas, ao mesmo tempo, acena para a base de que está pronto para ajudar, caso seja chamado a participar das decisões. No fundo, o que está em jogo é mais do que a distribuição de verbas – é a disputa pelo controle político local dentro do partido.

Disputa mantida

A candidatura de Joaquim Neto segue firme em Gravatá (Agreste Central), após o juiz Luís Vital do Carmo Filho, da 30ª Zona Eleitoral, rejeitar o pedido de impugnação feito pelo atual prefeito e adversário, Padre Joselito. A tentativa de barrar o ex-prefeito, além de evidenciar a acirrada disputa política na cidade, mostra que o embate entre as duas lideranças deve se intensificar até o pleito. Com a Justiça reafirmando a legitimidade da candidatura de Joaquim, ele agora busca consolidar seu espaço contra o prefeito que tenta a reeleição.

Sob ataque

A candidata à Prefeitura de Ipojuca (Região Metropolitana), Adilma Lacerda (PP), denunciou à polícia o uso de deepfakes em sua campanha, alegando manipulação de vídeos com falas falsas atribuídas a ela. Adilma suspeita que adversários políticos estejam por trás da ação, buscando desestabilizar sua candidatura. Ela ressaltou o impacto negativo dessa prática na corrida eleitoral e afirmou que, se comprovada a ligação de qualquer campanha com o ataque, as consequências poderão incluir a cassação da candidatura envolvida. Enquanto as investigações seguem, Adilma reforça seu compromisso com uma campanha limpa e propositiva.

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