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Márcia e a pressão do home office

Reeleita com 57,68% dos votos, a prefeita de Serra Talhada (Sertão do Pajeú), Márcia Conrado (PT), já enfrenta cobranças para resolver uma questão espinhosa que marca sua gestão: o uso prolongado e irregular do teletrabalho na administração pública.

A recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para o retorno imediato dos servidores ao trabalho presencial expõe uma prática que, mesmo sem respaldo legal, persistiu após a pandemia. Casos como o de uma servidora cursando medicina a 420 km de distância ilustram o nível de descontrole administrativo.

A prefeita, que agora inicia um segundo mandato, terá que lidar com as consequências desse expediente improvisado, que não só afeta a qualidade dos serviços públicos, mas também implica gastos extras com pessoal.

O promotor Vandeci Sousa Leite foi enfático ao destacar que a manutenção do regime remoto sem amparo legal exige a criação de novos cargos para compensar a ausência de servidores, impactando o orçamento municipal.

Com um prazo de 10 dias para responder ao MPPE, Márcia Conrado precisa se posicionar rapidamente para encerrar o teletrabalho improvisado e restaurar a legalidade administrativa. O retorno ao trabalho presencial será um teste inicial para a renovação da gestão, que precisará mostrar que está preparada para enfrentar os desafios da governança de forma transparente e eficiente.

Apresentação voluntária

Após quase dois meses foragido, o comerciante Nelson Aleixo, conhecido como "Nelson do Consórcio", apresentou-se à polícia em Arcoverde, no Sertão do Moxotó, nesta terça-feira (15). Ele é acusado de esfaquear o prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, no final de agosto, durante um incidente que gerou comoção local. Acompanhado por familiares e seu advogado, Nelson foi submetido a uma audiência de custódia para avaliar a legalidade de sua prisão, que havia sido decretada pela Justiça de Sertânia desde o ataque. O caso continua gerando repercussão na região, com expectativas quanto aos desdobramentos jurídicos e políticos.

Candidatura condicionada

O vereador Aero Cruz (PDT), atual presidente da Mesa Diretora da Câmara de Petrolina, expressou seu desejo de continuar no cargo, mas condicionou sua candidatura ao apoio do grupo político liderado pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Em entrevista ao Programa 'Opinião', Aero minimizou a polêmica sobre uma possível disputa com Gilberto Melo (UB), afirmando que todos têm o direito de se candidatar. Aero destacou que conta com o apoio de vereadores reeleitos e novatos, tanto da base aliada quanto da oposição, mas reiterou que só será candidato com o respaldo do grupo de Bezerra.

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